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Congestionamento nas estradas prejudica economia no Grande Maputo

O constante congestionamento nas estradas nacionais número dois e quatro prejudica a economia e as actividades sociais. A constatação é do governo da província de Maputo e do sector privado, e resulta de um frente a frente havido hoje para discutir o problema.

A parte da estrada nacional número dois, que inicia na cidade da Matola até às vilas de Boane e Namaacha. Mas circular por estas estradas, diga-se, é um autêntico calvário, devido ao constante congestionamento nas horas de ponta.

A fraca transitabilidade ocorre, igualmente, na estrada nacional número quatro, no troço de Malhapsene a Novare-Mall.
Segundo as autoridades de Transporte e Comunicações, o problema resulta do aumento do parque automóvel que, de 2017 a esta parte, passou de 285 mil para 400 mil viaturas.

Outrossim, há falta de vias de acesso e as que existem carecem de manutenção ou reabilitação.

Mas a CTA entende que, sendo a EN4 uma via já concessionada, a mobilidade devia ser melhor.

Por sua vez, a TRAC, concessionária desta estrada, justifica que os engarrafamentos não vão reduzir só com o alargamento das faixas de rodagem.

A Administração Nacional de Estradas, na província de Maputo, defende que a mobilidade na EN2 deverá melhorar, uma vez que a via já foi concessionada para obras. O concessionário será conhecido até Setembro deste ano.

Relativamente à EN4 a ANE diz que é preciso mais investimentos para descongestionar a rodovia, que liga Moçambique a África do Sul.

Participaram do encontro os sectores relevantes para a mobilidade e segurança rodoviária. Para os transportadores de passageiros, o fim de engarrafamentos na EN2 e EN4 depende da construção de novas vias e melhoramento das já existentes.

 

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