Subiu de 70 mil para 72 mil o número de unidades de sangue doadas no primeiro semestre deste ano, em comparação com o ano passado, no Serviço Nacional de Sangue. Entretanto, a instituição fala da necessidade de mais dadores para satisfazer a procura.
Ajudar quem necessita é a palavra de ordem de Herman, que doou sangue voluntariamente pela segunda vez, este domingo, na Cidade de Maputo.
“O que me motiva a doar sangue é que, procedendo assim, eu posso salvar pelo menos uma vida, e salvar uma vida significa salvar o mundo”, disse Herman Geraldo.
No Serviço Nacional de Saúde, há pelo menos 48 por cento de dadores voluntários de sangue. Os restantes 52 por cento doam para pessoas específicas, na falta do líquido vital.
Trata-se de Números que estão aquém do necessário para garantir que não haja falta de stock, segundo fez saber a directora-adjunta da instituição.
“Continuamos a enfrentar desafios para conseguir ter sangue atempadamente para quem precisa. Estamos a lutar para que consigamos ter 100 por cento de doações voluntárias, porque isso implica que teremos sempre disponibilidade de sangue para que o paciente não fique à espera, caso precise”, explicou Dina Ibraimo, directora-adjunta do SENASA.
Ibraimo explicou que a fraca consciência sobre a importância de doar o líquido vital é uma das razões para o ainda reduzido número de dadores voluntários.
“Uma doação de sangue pode salvar até três vidas, então apelamos para que as pessoas continuem a doar e não esperem que haja uma necessidade. Que doem todos os dias, porque as pessoas precisam”.
De Janeiro a Junho deste ano, o Serviço Nacional de Sangue teve 72 mil unidades de sangue doadas, duas mil a mais, quando comparado ao igual período do ano passado.
Este domingo, pelo menos 150 pessoas foram mobilizadas para doar sangue, no âmbito de uma campanha de sensibilização.