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Apelos à afluência do eleitores marcam processo de votação na Matola

O processo de votação no Município da Matola foi marcado por apelos à afluência dos eleitores aos seus respectivos postos, de modo a exercerem o seu direito cívico, por parte dos cabeças-de-lista da Frelimo, Renamo e MDM.

Os três intervenientes votaram nas primeiras horas do arranque do processo. O cabeça-de-lista da Frelimo foi uma das primeiras pessoas a exercer no seu direito, na Escola Secundária 30 de Janeiro, no Município da Matola.

Após depositar o seu voto no candidato que melhor vai responder aos seus anseios, Júlio Parruque destacou a presença massiva dos eleitores nos posto de votação como uma nota positiva do processo.

“Notamos uma adesão bastante interessante aos postos de votação. É um sinal muito bom, pois isso dá a indicação de que os eleitores têm a consciência do dever de cidadania”, disse o cabeça-de-lista da Frelimo.

Ainda assim, Júlio Parruque apelou aos que ainda não tinham exercido o seu direito para o fazer, na medida em que só assim é que poderão contribuir de forma directa no desenvolvimento do munícipio da Matola.

O cabeça-de-lista da Renamo votou na Escola Primária Completa de Tunduro. Falando à imprensa, António Muchanga disse esperar que o processo seja limpo e transparente, não obstante, segundo anotou, os membros das vesas de Voto (MMV), em representação do seu partido, estarem e enfrentar dificuldades para trabalhar.

“Espero que a CNE, a nível central, tome a dianteira e assuma o processo, porque há indicações de que os órgãos eleitorais, ao nível da cidade da Matola, querem estragar tudo o que o povo deseja neste momento. Acredito que o povo nos vai ajudar a controlar o processo”, anotou António Muchanga.

O cabeça-de-lista do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), que exerceu o seu direito na Escola Primária Completa 8 de Março, defendeu que os eleitores se devem dirigir aos seus postos de votação o quanto cedo possível, de modo a evitarem enchente nas últimas horas do processo.

“Quero apelar à Polícia da República de Moçambique e aos órgãos eleitorais para que mais uma vez, não sejam protagonistas de conflitos político-militares. Esperamos que a Polícia deixe os moçambicanos a exercerem o seu direito, evitando, por isso, possíveis confrontos”, exortou Augusto Pelembe.

O processo de votacão na autarquia da Matola arrancou sem sobressaltos na maioria dos postos. Os postos de votação abriram ponuamente às 7h00, como o estabelecido pelos órgão eleitorais.

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