A decisão de suspensão, em vigor desde 3 de Maio, foi tomada pelo Comité de Trabalho Nacional do Congresso Nacional Africano (ANC, no poder), que reafirmou a decisão da direção nacional do partido de que “todos os membros acusados de corrupção ou outros crimes graves devem afastar-se das suas funções no prazo de 30 dias”, lê-se num comunicado emitido pelo partido.
De acordo com órgão, o Secretário-Geral do ANC, que já afirmou a intenção de apelar contra a decisão, não poderá representar a organização até ao desfecho do seu processo judicial.
Magashule é acusado de 20 crimes por fraude, corrupção e lavagem de dinheiro num caso de corrupção pública relacionado com um projecto de amianto de mais de 255 milhões de rands (1,010 mil milhões de meticais), na província do Estado Livre, centro do país, onde exerceu o cargo de governador do partido no poder até à sua nomeação para o cargo de Secretário-Geral do partido