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ANARME incinera mais de 10 mil unidades de medicamentos sem qualidade

A Autoridade Nacional Reguladora de Medicamentos (ANARME) incinerou, esta quarta-feira, em Maputo, mais de 10 mil unidades de medicamentos não apropriados para o consumo humano. Os fármacos foram importados da Índia.Trata-se de azitromicina, um medicamento usado no tratamento de doenças causadas por bactérias, como é o caso da gonorreia e infecção urinária.

Mais de mil unidades dos fármacos foram incinerados pela Autoridade Nacional Reguladora de Medicamentos, esta quarta-feira, por concluir que são impróprios para o consumo.

“Interceptámos uma mercadoria de medicamentos, que demonstrou ter baixa qualidade, devido ao baixo teor de princípio activo. A ANARME, com vista proteger a saúde pública, orientou a retirada imediata do mercado e a devida incineração”, disse Ricardo Afonso, representante da Autoridade Nacional Reguladora de Medicamentos.

A instituição explicou que os medicamentos não têm a qualidade necessária para o tratamento de doenças, daí a proibição da venda e do consumo no país.

“A retirada é mesmo para garantir que não haja resistência antimicrobiana, porque, quando um comprimido de baixo teor do princípio activo é consumido, não poderá produzir os resultados esperados e, provavelmente, o produto que vier a tomar posteriormente também não terá o efeito desejado.”

O representante da ANARME não adiantou quem é o responsável pela importação dos medicamentos ora incinerados, mas explicou que são de origem indiana e seriam vendidos em farmácias privadas.

“Este produto foi interceptado em conexão com o laboratório. Nunca esteve nas farmácias, nunca foi distribuído. Estava ainda com o fornecedor.”
Porque são um perigo à saúde pública, os medicamentos foram incinerados esta quarta-feira, na Cidade de Maputo.

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