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ANAMOLA elege seu presidente em Junho de 2026

No encerramento do seu primeiro Conselho Nacional, que decorreu durante dois dias na cidade da Beira, chegaram mais decisões que vão orientar a mais nova formação política do país, sendo a mais importante o anúncio das eleições internas para o líder do partido. Junho de 2026 é o mês escolhido para se conhecer o novo líder do ANAMOLA, ora presidido, interinamente, por Venâncio Mondlane.

O partido Aliança Nacional por um Moçambique Livre e Autónomo, ANAMOLA, fundado recentemente pelo político moçambicano Venâncio Mondlane, anunciou que vai eleger o seu presidente no decurso do primeiro congresso do partido, que vai decorrer em Junho de 2026.

De acordo com o porta-voz do partido, Dinis Tivane, que falava no fim do primeiro Conselho Nacional, que teve lugar na cidade da Beira, será um processo democrático em que todos podem concorrer.

“Ele (Venâncio Mondlane) continuará a ser interino até à realização do congresso, portanto, do convênio, próximo ano”, disse Dinis Tivane, que frisou ainda que a abertura para candidaturas ocorrerá quando o processo de eleição se aproximar.

Dinis Tivane disse ainda que, apesar de Venâncio Mondlane ter sido indicado em sessão extraordinária para presidir ao partido ANAMOLA interinamente, dentro da formação existem procedimentos normativos a seguir, que deverão conduzir às eleições definitivas dos órgãos e dos dirigentes, no congresso marcado para Junho de 2026.

“Se durante a reunião do Conselho Nacional não saiu nenhuma necessidade de se analisar a sua presidência, então ele continua até ao congresso. Portanto, as pessoas que dizem que Venâncio Mondlane é presidente interino é realmente uma forma correcta de expressar diante dos valores jurídicos que norteiam o funcionamento das associações”, explicou o porta-voz da ANAMOLA.

Assim, Dinis Tivane fez saber que o primeiro congresso do partido Aliança Nacional por um Moçambique Livre e Autónomo está agendado para a cidade de Nampula, entre os dias 20 a 22 de Junho de 2026.

O primeiro Conselho Nacional do ANAMOLA terminou esta terça-feira, depois de, durante três dias, ter reunido na mesma sala mais de 300 participantes, entre nacionais e estrangeiros, que serviu para o lançamento oficial do movimento político.

De acordo com o porta-voz do partido, Dinis Tivane, foram aprovados 10 instrumentos jurídicos que vão reger o funcionamento do partido, dentre os quais se destaca o regimento que regula as sessões da formação política e um regulamento disciplinar que identifica os tipos de infracções e as sanções dentro da organização.

O partido aprovou também um regulamento que determina as normas para as eleições das lideranças dentro da formação política.

O primeiro Conselho Nacional da ANAMOLA tinha entre assuntos do debate a eleição dos quadros definitivos e a aprovação dos instrumentos internos na sua agenda. A reunião na cidade da Beira custou aos cofres do partido pouco mais de 5,6 milhões de meticais, com a formação a declarar défice de pouco mais de um milhão de meticais. Segundo o porta-voz do partido, o valor serviu para pagar despesas relativas à organização, alojamento, viagens, transporte e comunicações, incluindo actividades culturais.

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