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Anabela Cossa e Odélia Mafanela, campeãs africanas de clubes, recorrem à treinos alternativos para não perder a forma

Diante da indefinição sobre o regresso das competições, as campeãs africanas, Odélia Mafanela e Anabela Cossa, tentam não perder a forma e o ritmo a que estavam habituadas antes da eclosão do novo Coronavírus. As atletas juntam-se à tantas outras vozes e apelam para que as pessoas cumpram as medidas de prevenção contra a COVID-19.

E assim será por mais um mês ou mais. As bi-campeãs africanas de clubes, Anabela Cossa e Odélia Mafanela, tal como outras atletas do Clube Ferroviário de Maputo cumprem treinos individuais, em lugares abertos, como praias e campos de futebol. Para além dessas actividades, que chegam a envolver no máximo três pessoas, mas sem nenhum contacto físico, as atletas são monitorizadas em casa, através de exercícios físicos que ajudam a manter o ritmo.

Apesar da monitorização, as basquetebolistas confessam que por vezes a vontade de deixar de lado as responsabilidades como atletas tenta ser mais alta, mas optam por cumprir as obrigações.

“Tenho enfrentado muitas dificuldades, por exemplo, eu tenho que acordar muito mais cedo para poder cumprir com o programa do meu preparador físico e do meu treinador”, conta Anabela Cossa.

Já Odélia Mafanela confessa que “vezes sem conta “bate” aquela preguiça, aquela vontade de não acordar cedo, porque não tenho nenhuma competição, poderia dormir um pouco mais”.

21 e 18 anos, parecem ser apenas números, mas representam o tempo em que Anabela e Odélia, respectivamente, estão no activo. E para as bi-campeãs africanas, ainda não é tempo de parar.

Para as atletas, a sua forma física e as capacidades necessárias para continuarem a alegrar o povo moçambicano ainda estão em dia.
Em tempos atribulados por causa do novo Coronavírus, as jogadoras deixam uma mensagem ao povo que as motiva a conseguir tantas conquistas.

“Vamos cuidar de nós para amanhã podermos estar juntos, para que amanhã possamos ir ao campo desfrutarmos de tudo aquilo que nós, o povo moçambicano, gostamos”, apelou Odélia Mafanela.

Anabela Cossa acrescentou que o distanciamento social durante muito tempo é difícil, contudo precisamos ser fortes porque a saúde está em primeiro lugar.

 

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