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Aluguer de bilhetes de identidade leva à detenção de 12 pessoas em Niassa

Doze pessoas encontram-se detidas no Distrito de Ngaúma na Província do Niassa indiciadas de alugar Bilhetes de Identidade. Trata-se de oito cidadãos de nacionalidade malauiana e outros quatro nacionais. Os legítimos titulares dos documentos estão foragidos.

É para já segundo a Direcção Nacional de Identificação Civil (DNIC) um fenómeno novo na tipologia de crimes cometidos com os Bilhetes de Identidade.

Segundo a fonte, os doze cidadãos detidos entre eles 10 homens e duas mulheres foram neutralizados quando seguiam viagem para África do Sul na posse dos documentos alugados. A Direcção Nacional de Identificação Civil mostrou as cópias dos alegados BI?s supostamente alugados. As autoridades continuam no terreno a procura dos reais titulares dos documentos.

Os suspeitos foram interpelados pelas autoridades no posto de controlo de Mandimba na Província de Niassa, norte de Moçambique.

“Porque a polícia confirmou que as fotografias constantes dos Bilhetes não conferiam com as imagens visuais das pessoas fez se trabalho de fundo que culminou com a detenção desses indivíduos. É um fenómeno novo que está a acontecer na província do Niassa. Estamos a trabalhar neste momento para a localização dos reais titulares dos Bilhetes de Identidade”.

Ainda de acordo com a Direcção Nacional de Identificação Civil houve no ano passado a instauração de 13 processos disciplinares e criminais que culminaram com a expulsão de três funcionários daquela instituição devido ao alegado comportamentos desviantes. A par dos três expulsos há igualmente três funcionários detidos sendo dois na Província de Gaza e um na Província de Inhambane.

A DNIC recusou emitir documentos a cidadãos portugueses por terem se apresentados à aquela instituição com documentos duvidosos, o caso registou-se na Província de Maputo.

Entretanto, nos balcões da DNIC há 200 mil bilhetes de identidades já emitidos cujos titulares ainda não foram levantar de um total de 941.133 produzidos no ano passado, número que quando comparado com os documentos produzidos em 2018 representam um decréscimo uma vez terem sido produzidas naquele ano 1.390.831 documentos de identificação.

Foram também realizadas 1.391 brigadas que culminaram com o atendimento de 79.621 cidadãos, incluindo 348 moçambicanos residentes na disporá, sendo 166 na República do Quénia e 182 na República Unida da Tanzânia.

 

 

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