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DA da África do Sul abandona iniciativa governamental fundamental

A Aliança Democrática decidiu abandonar com efeitos imediatos o diálogo nacional, projecto do presidente Cyril Ramaphosa. A nova polémica, que estremece o governo de coligação entre DA e ANC, foi causada pela demissão de um ministro da DA pelo presidente sul africano.

A tensão começou quando o presidente Cyril Ramaphosa demitiu um vice-ministro do Comércio indicado pela Aliança Democrática devido a uma viagem não autorizada aos Estados Unidos sem a aprovação da presidência.

A DA respondeu com um pedido a Ramaphosa para demitir em 48 horas três ministros do ANC que enfrentam acusações de corrupção, mas a presidência rejeitou os apelos e disse que os “ultimatos” não incomodariam o presidente, o que para a DA, é sinal de hipocrisia.

Por essa razão, a DA diz que não vê sentido em continuar a dialogar com um governo. Aliás diz que o diálogo será um desperdício de tempo e dinheiro.

As duas forças políticas mantêm diferenças ideológicas acentuadas, apesar de continuarem juntas no governo,  num passado recente entraram em conflito sobre o orçamento e as políticas destinadas a dar poder à maioria negra da África do Sul.

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