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Algumas famílias continuam sem informação sobre censo

Algumas famílias continuam sem informação sobre Censo Geral da População e Habitação. No bairro Polana Caniço, na capital do país, o Censo arrancou por volta das nove horas. As equipas do Instituto Nacional de Estatística foram distribuídas pelos quarteirões. Em algumas residências não foi possível recensear as pessoas porque ninguém estava presente. Numa residência, no bairro Polana Caniço B, um idoso reformado e sua filha responderam ao inquérito de cerca de 15 minutos feito pelo recenseador na língua local, Changana.

Noutras casos, a nossa equipa teve dificuldades para gravar imagens porque os recenseadores diziam que não têm autorização dos seus chefes. Numa residência, a família é composta por 10 pessoas e só a dona estava presente, mas, não tinha informação suficiente sobre o agregado familiar. Ainda assim, o processo prosseguiu com promessa do recenseador regressar para finalizar a recolha de dados.

Enquanto nos bairros suburbanos havia dificuldade de recolha de informação, na Malhangalene, uma zona urbana, o processo decorria normalmente, apesar de algumas famílias estarem ausentes. Até as 11 horas, um agente já tinha recenseado cinco casas.

O recenseador identifica-se com camiseta e boné amarelos, o controlador veste-se de azul, enquanto o guia, que é alguém que mora no bairro apresenta-se com boné branco e camiseta da mesma cor. Nas zonas rurais, cada agente tem a meta diária de recensear oito residências, enquanto nas zonas urbanas, a meta é de dez casas por dia.

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