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Água de Corumana chega ao Grande Maputo a partir de 2019

Naquela que é a sua primeira saída pública enquanto ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, depois de ser nomeado ao cargo em Maio passado, João Machatine visitou, esta quinta-feira, as obras de ampliação da capacidade de armazenamento de água na barragem de Corumana, em Moamba, e de transporte de água para a Cidade de Maputo, Matola, Manhiça e Marracuene, ou seja, zona metropolitana de Maputo, conhecida também como região do Grande Maputo.

O objectivo era de situar em relação aos empreendimentos, cuja finalidade é fornecer água à região metropolitana de Maputo, que desde Janeiro de 2017 vive a escassez de água, devido à redução das reservas no actual fornecedor, barragem dos Pequenos Libombos.

E para que Corumana forneça água a Maputo, Machatine diz que tudo depende da construção da Estação de Tratamento de Sábiè, que deverá arrancar em Julho próximo, entretanto, aguarda-se pela última autorização do Banco Mundial, um dos financiadores. “Devemos considerar que a componente que está ligeiramente atrasada tem a ver com estação de tratamento. O processo encontra-se em avaliação para a obtenção de ‘não objecção’ do Banco Mundial e teremos esta resposta nos próximos dias. Logo a seguir irão arrancar os trabalhos que levarão aproximadamente 20 meses”, explicou João Machatine, para depois dizer que as obras de aumento de comportas da barragem de Corumana vão aumentar a capacidade de armazenamento de água de 720 mil metros cúbicos para 1 400 milhões de metros cúbicos. “Quanto às obras de comportas, o prazo para a sua construção é de 18 meses. O processo de mobilização já iniciou, o empreiteiro está mobilizado e instalado”, disse. Entretanto, com a falta de Chuva, a barragem de Corumana conserva, neste momento, apenas a metade da sua real capacidade.

O valor para as obras de aumento da capacidade desta barragem e o respectivo transporte de água para Cidade de Maputo, Matola, Moamba, Marracuene e Manhiça e está orçado em 250 milhões de dólares, sendo o Banco Mundial um dos principais financiadores. “Isto inclui o aumento da capacidade da albufeira de Corumana, o transporte de água para a região metropolitana de Maputo e a estação de tratamento, como também investimentos nas ligações domiciliárias”, referiu Mark Lundell, director do Banco Mundial para Moçambique.

A água de Corumana será transportada numa distância de 45 quilómetros até à zona da ponte sobre o rio Incomáti, ainda em Moamba, onde estão instaladas condutas adutoras, que vão transportar o líquido ao centro distribuidor da Machava, já na Matola. Enquanto não se concluiu as obras ligadas a Corumana, estão a ser feitos trabalhos de operacionalização de 10 furos para ajudar no fornecimento de água ao Grande Maputo.

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