O País – A verdade como notícia

Agência Metropolitana de Transportes volta a falhar alocação de autocarros articulados

Depois de sucessivas promessas para pôr os autocarros articulados a circularem na área metropolitana do grande Maputo, a Agência Metropolitana de Transportes de Maputo havia garantido que os autocarros entrariam em circulação no mês de Fevereiro, que finda hoje.

Os autocarros articulados continuam parqueados, mais de dois meses depois da sua chegada ao país, sendo que a expectativa era que estes entrassem em circulação no mês de Fevereiro, transportando passageiros, mas até hoje tal não se verifica.

O presidente da Agência Metropolitana de Transportes de Maputo, António Matos, aponta a falta de experiência no manuseio deste tipo de autocarros como um dos motivos para os sucessivos adiamentos da sua entrada em circulação.

“Já antes falhámos outros prazos. As instruções e todo o trabalho que o Governo fez foram no sentido de se implementar em Fevereiro, mas tudo indica que vai ser em Março. Queria deixar aqui registado que todo o trabalho está feito. O Governo incentivou e participou do princípio ao fim. A agência e os municípios também. Os municípios e as empresas municipais estão a encontrar dificuldades com alguns processos, por ser uma experiência nova colocar um autocarro de 18 metros nos hangares. Não há espaço suficiente. Todo este processo, aliado a outras situações de falta de experiência neste ramo, levam a que as coisas se atrasem, não por má vontade das pessoas”, justifica.

Questões técnicas e de formação de motoristas já foram ultrapassadas, segundo disse o presidente da Agência Metropolitana de Transportes de Maputo. Matos ressalta, no entanto, que falta assinar contratos com a contraparte sul-africana.

“Mas há o aspecto do contrato, que também já está resolvido. Aguardamos, a qualquer momento, esse contrato para efeito de assinatura para beneficiar o nosso povo, que é com ele com quem passamos todos os dias esta amargura. (…) As pessoas estão a sofrer nas paragens, e acho que estamos a fazer um mau trabalho porque não estamos a ouvir o grito das pessoas.”

Ainda não está definido o modelo de gestão dos autocarros bem como a tarifa a ser praticada.

Partilhe

RELACIONADAS

+ LIDAS

Siga nos