Vários países africanos têm estado a fazer esforços para prevenir-se do surto do coronavírus que já fez mais de 560 mortos e infectou cerca de 28 mil pessoas no mundo, principalmente, na China. O Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças receia que o Coronavírus seja mais letal em África, onde os sistemas de saúde são muito frágeis.
Dos 27 países com casos de coronavírus confirmados, nenhum deles faz parte de África. Até aqui, poucos países do continente africano apenas denunciaram casos suspeitos da pneumonia viral que surgiu na China nos finais do ano passado e que já matou mais de 560 pessoas.
Dos infectados, fala-se de cerca de 28 mil pessoas. Porém, a falta de casos confirmados em Africa não significa que o continente permaneça livre do perigo do coronavírus.
Muito pelo contrário. De acordo com o Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças, citado pela Reuters, o coronavírus pode ser mais trágico em África do que em outros continentes, devido aos frágeis sistemas de saúde que já se encontram sobrecarregados de casos de ébola, malária e sarampo.
Alguns países africanos já estão em estado de alerta e têm-se preparado para o pior. No hospital de Cartum, capital do Sudão, já há uma sala isolada pronta para receber infectados de coronavírus. Senegal, Madagáscar, Gana, Quénia, África do Sul e Serra Leoa já dispõem de laboratórios para gestão deste surto viral.
Quénia, Tanzânia e Ruanda suspenderam voos para China. Já Burkina Faso pediu aos chineses que adiassem voos para o país, sob o risco de serem mantidos em quarentena. Ainda esta semana, 15 países vão participar de seminários sobre diagnósticos laboratoriais em Senegal.