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África continua a intensificar medidas de prevenção contra Coronavírus

Vários países africanos continuam a intensificar medidas de contenção da pandemia COVID-19. África do Sul já tem pelo menos 274 casos confirmados.

A guerra contra o novo coronavírus intensifica-se em África, o continente com menos casos confirmados do COVID-19, mas caracterizado pelos fracos sistemas de saúde. Já são pelo menos 41 países africanos com registos de cerca de 1200 casos confirmados do COVID-19 e cerca de 40 óbitos. Zimbabwe, que conta com dois casos positivos, reiterou a proibição de concentrações públicas que envolvam mais de 100 pessoas.

O porta-voz do governo zimbabwiano apelou aos crentes para não frequentarem às igrejas ou correriam risco de morrer. As autoridades do Zimbabwe baniram também voos ao exterior à semelhança do governo angolano.

Já o presidente de Madagáscar, Andry Rajoelina, ordenou que todos os habitantes das duas principais cidades ficassem em casa, caso contrário, poderiam ser punidos. Nas duas cidades, somente uma pessoa de cada família é que devia sair para fazer compras.

Madagáscar conta com 12 casos confirmados. Ruanda com 17 casos confirmados encerrou todas as fronteiras terrestres e todos que chegam ao país vão ser sujeitos a 14 dias de quarentena. As autoridades da Gâmbia estão à procura de 14 pessoas que fugiram da quarentena, depois de terem regressado do Reino Unido. África do Sul já conta com pelo menos 274 casos.

O ministro de saúde sul-africano avançou que o coronavírus poderá afectar ao máximo 60% da população. Um estudo de 2016 feito pela Rand Corporation, uma ramificação da US think-tank, concluiu que dos 25 países do mundo mais vulneráveis a surtos, 22 são africanos e outros são Afeganistão, Iémen e Haiti.

 

 

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