Os países da África Austral devem fortalecer a cooperação para reforçar a vigilância sanitária face às emergências de saúde pública. Quem assim defende é o ministro da Saúde, Armindo Tiago, que falava na abertura da III Reunião do Comité Técnico Regional do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças.
A COVID-19, o HIV/SIDA, o surto da malária e da cólera são alguns problemas de saúde pública que mais preocupam a África Austral e que colocam os países vulneráveis a crises sanitárias.
Por causa disso, Tsakani Furumele, presidente do Comité Consultivo do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças, afirmou que “não devemos relaxar, devemos prosseguir e fortalecer a resposta à propagação de epidemias”.
E Moçambique não está alheio a estas preocupações. Por isso, o ministro da Saúde, Armindo Tiago, explicou que os países da África Austral devem fortalecer a colaboração regional para fazer face às crises sanitárias.
“A colaboração permanente entre as agências de saúde pública da região revelar-se-á fundamental para o sucesso de respostas às futuras epidemias ou pandemias. Por isso, a expectativa é que sejam discutidas as melhores estratégias para fortalecer as redes regionais, na vigilância epidemiológica, partilha de informação em tempo real e resposta coordenada”, disse Armindo Tiago, ministro da Saúde.
O governante falava, esta segunda-feira, na abertura da III Reunião do Comité Consultivo Técnico Regional da África Austral, tendo o respectivo presidente dito que os países da região devem estar capacitados para responder a qualquer emergência de saúde pública.
Para tal, Furumele explicou que “é suposto que nós tenhamos mecanismos capazes de detectar as doenças a tempo, para que sejamos capazes de responder”.
O encontro terá a duração de dois dias e conta com a participação de directores de institutos nacionais de saúde pública dos países da África Austral.