A actriz Tônia Carrero morreu aos 95 anos de idade, na noite deste sábado, vítima de uma parada cardíaca. A actriz, nascida Maria Antonietta de Farias Portocarrero, foi consagrada no teatro, cinema e televisão no Rio de Janeiro, escreve O Globo.
Apesar de graduada em Educação Física, a formação de Tônia como actriz se deu num curso em Paris, na década de 1940, com Jean Louis Barrault, quando já era casada com o artista plástico Carlos Arthur Thiré. Antes de partir para a França, fez um pequeno papel no filme "Querida Susana" (1947), de Alberto Pieralisi.
A estreia no palco foi na companhia de Fernando de Barros, com a peça "Um Deus dormiu lá em casa", de Guilherme Figueiredo, dirigida por Adolfo Celi, seu segundo marido, em parceria com o actor Paulo Autran, em 1949. Sua atuação lhe rendeu o prêmio de actriz revelação pela Associação de Críticos Cariocas. Em 1951, convidada pelo empresário Franco Zampari, Tônia se mudou para São Paulo e se tornou estrela da Companhia Cinematográfica Vera Cruz, onde actuou em filmes como "Apassionata" (1952), de Fernando de Barros, "Tico-tico no fubá" (1952), de Adolfo Celi, e “É proibido beijar" (1954), de Ugo Lombardi.