Trinta jovens moçambicanos vão beneficiar-se de bolsas de estudo para a Malásia, disponibilizadas pelo Ministério dos Recursos Minerais e Energia. Os bolseiros serão formados em petróleo e gás num período de cinco anos.
A ida dos 30 bolseiros para a Malásia enquadra-se na estratégia do Governo de formação e capacitação técnico-profissional, com vista a garantir quadros qualificados para responder à demanda dos mega-projectos na área de petróleo e gás no país.
“Vinte dos 30 estudantes são provenientes das zonas onde decorrem os grandes projectos. Falo de distritos como Larde, Moma, Mocímboa da Praia e Palma. Portanto, façam valer o esforço, obtenham conhecimento e tragam-no para implementar no nosso país. Não se desviem do vosso propósito de estudo, não se deixem levar pela beleza exterior, permaneçam firmes”, apelou Marta Vieira, do Ministério dos Recursos Minerais e Energia.
Por sua vez, os beneficiários das bolsas do programa que envolve o Governo e a Universidade de Petronas não esconderam a sua satisfação e prometem dar o melhor de si.
“Estaremos focados em nós próprios de modo a beneficiar o país e o povo. Vamos aproveitar o máximo a estudar e a colher ferramentas que impulsionam a indústria extractiva em Moçambique”, afirmou Érica Cupelo, beneficiária da bolsa.
“Quero orgulhar ainda mais os meus pais e o meu país. Não me vou desviar, vou focar-me a 100%. Quero contribuir de forma positiva para acelerar o desenvolvimento do país”, afirmou Darçai da Glora, beneficiária da bolsa.
Para os encarregados, esta oportunidade vem de bom agrado e motivo de orgulho. “Sinto-me orgulhoso de ver um filho atingir esse patamar. Segundo agradecer à organização pela grande oportunidade que dão ao meu filho e aos moçambicanos. Isto vai beneficiar a todos no fim das contas”, declarou Eduardo Manuel, encarregado.
“É fenomenal, como bem disseram. Foram muitos candidatos e a minha sobrinha ter conseguido estar nos 30 apurados é quase que inacreditável. Sentimo-nos honrados de verdade”, avançou António Rashid, encarregado.
Os bolseiros partem para a Malásia no próximo dia 4 e deverão permanecer naquele país durante cinco anos. O Governo comprometeu-se a criar condições para envolver os estudantes nos grandes projectos da indústria extractiva depois da formação.