As mulheres de raça negra são as mais propensas ao cancro da mama e uma em cada dez mulheres no mundo desenvolve a doença. Estas informações foram dadas a conhecer, durante um workshop sobre o câncer da mama, numa iniciativa da Cornelder em parceria com a faculdade de ciências de saúde da Universidade Católica de Moçambique.
“A mulher negra tem mais probabilidade de ter o cancro da mama por alguns aspectos que são, as características da mama da mulher negra são mais duras isso faz com que as células cancerígenas tenham mais afinidade por esse tecido que é mais duro, outro aspecto é que é muito difícil diagnosticar através do mamografia porque atravessam os raios muito lentamente” disse Yolanda Pinto, Médica.
No âmbito do programa porto saudável, a cornelder de Moçambique juntou esta terça-feira na Beira, várias mulheres dentre trabalhadoras da empresa, especialistas e mulheres que já foram vítimas do cancro da mama, para juntas trocarem experiências sobre a doença. Uma das participantes Odete Abdula, foi diagnosticada cancro da mama em 2016 e devido a gravidade da doença foram-lhe retirada os seios.
O outro testemunho foi dado pela dona Nasin Aly, diagnostica cancro em 2015, e diz que o apoio da sua família foi muito importante para superar a doença.
A representante da Cornelder de Moçambique, deixou ficar um apelo.
“Como mulheres devemos levar a todos o conhecimento da existência da doença e da necessidade de precocimento passarmos por um rastreio para identificarmos a doença.”disse a representante da Cornelder, Elsa Muzambué.
Porto rosa, juntos somos mais fortes na luta contra o cancro da mama, Outubro rosa sim, cancro fora, foi a mensagem de ordem.