Quinze cidadãos estrangeiros foram detidos na Cidade de Maputo, acusados de permanência ilegal em Moçambique. O Serviço Nacional de Migração (SENAMI) diz que todos serão repatriados e proibidos de entrar no país num período de cinco a 10 anos.
O SENAMI decidiu fiscalizar os principais locais de comércio da Cidade de Maputo e descobriu que, nesses lugares, abundam cidadãos estrangeiros de forma ilegal.
Alguns viviam já há vários anos e dizem que os seus documentos acabaram por expirar e tiveram dificuldades de rever a sua situação durante a pandemia.
Segundo o porta-voz do SENAMI, Felizardo Jamaca, alguns cidadãos alegam falta de meios de subsistência como razão para não reunir a documentação. “Até então, não apresentaram nem passaporte, nem um documento de residência. Sendo assim, os cidadãos acabam por infringir a Lei. Este ano, decidimos fazer fiscalização nos locais comerciais como mercados e algumas praças da cidade”, disse.
As autoridades garantem entrar em contacto com as embaixadas para legitimar a nacionalidade dos cidadãos que serão repatriados para os seus países, e, sendo assim, diz o SENAMI, passam a estar interditos de entrar no país, por um período de cinco a dez anos.