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Ser membro do Conselho de Segurança da ONU dará maior visibilidade ao país, diz Nyusi

Foto: O País

O estadista moçambicano, Filipe Nyusi, fez ontem o lançamento da campanha para a candidatura de Moçambique a membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Filipe Nyusi diz que a participação do país neste órgão vai garantir maior visibilidade no mundo como amante da paz e da prosperidade dos povos.

Caso Moçambique seja eleito para o cargo de membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas estará lado a lado com 14 países que integram o órgão, dos quais os permanentes são China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia.

A eleição para membro não permanente acontece em Junho de 2022 e o ganho em ocupar este cargo é bem claro para o estadista moçambicano.

“Constitui a consagração do papel da diplomacia moçambicana, cuja a trajectória, entre glórias e solavancos, logrou ao longo dos tempos tornar Moçambique mais visível na arena internacional como um país amante da paz e defensor da prosperidade dos povos”, diz Filipe Nyusi.

Aliás, a importância deste órgão para o Estado moçambicano esteve sempre notável nos acordos de paz.

“Tomamos esta decisão pela primeira vez na história de Moçambique como um Estado independente e soberano. Fazemo-lo porque o nosso país sempre atribuiu uma importância especial a esta organização universal pelo papel que tem desempenhado desde o período da nossa luta de libertação ao presente”

Caso seja eleito, Moçambique terá um mandato de dois anos, isto é, a partir de 1 de Janeiro de 2023 a 31 de Dezembro de 2024.

A corrida ao órgão acontece, entretanto, numa altura em que o país debate-se com o terrorismo em Cabo Delgado. Para o antigo Presidente da República, Joaquim Chissano, a luta contra este mal global revela que o país merece estar no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

“O esforço que está a ser feito contra o terrorismo não só em Moçambique, é contra o terrorismo como fenómeno internacional. É por isso mesmo que Moçambique merece estar no Conselho de Segurança”, diz Chissano.

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