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LMF e clubes pretendem massificar transporte terrestre para Moçambola

Já há luz no fundo do túnel. O Moçambola 2018 pode estar próximo de retomar, mas com outros moldes. Os custos elevados dos transportes aéreos são o principal problema.

Na verdade, a taxa de combustível, orçado em pouco mais de 8 mil meticais por bilhete, é o principal imbróglio. Afinal, com a taxa de combustível adoptada pela companhia aérea de bandeira nacional, o custo do bilhete passa a dobrar, daí a insuficiência financeira para continuar a prova. Vale isto dizer que a Liga Moçambicana ainda tem valor suficiente para cobrir o Moçambola até ao seu final, sem a inclusão da taxa de combustível.

Do valor pago às Linhas Aéreas de Moçambique para o transporte das equipas, a LMF não contava com a taxa adicionada, mas a LAM contabilizou o valor da taxa, o que criou uma sangria nos cofres da instituição que gere o Moçambola.

Foi dessa sangria que veio o comunicado da interrupção do Moçambola para que se resolvesse a questão em causa, facto que levou a Liga Moçambicana de Futebol a reunir com os clubes, hoje, para encontrar soluções para que a competição nacional não parasse.

Do encontro, uma solução saltou à vista: a massificação do transporte terrestre como alternativa ao transporte aéro.

Para já, ainda não há troços fechados que vão usar o transporte terrestre, facto que só será definido no encontro da próxima sexta-feira entre a Liga Moçambicana de Futebol e os clubes. “Algumas alterações em termos daquilo que é a maior despesa que nós temos que é o transporte e temos que massificar o transporte terrestre. É o princípio que acoramos, mas não é assunto fechado e precisamos verificar com mais detalhes e ainda esta semana vamos fechar este dossier e como é que podemos viabilizar o nosso campeonato nacional utilizando outras vias”, disse o presidente da Liga Moçambicana de Futebol.

Ademais, os troços a usar o transporte terrestre ainda não estão fechados, segundo Couana. “Há distância que julgamos que é possível usar transporte terrestre. Temos que ver como vamos fazer a operacionalização, que tipo de transporte vamos utilizar, quais as condições de segurança e outros”.

Mas há ainda a possibilidade dos clubes poderem custear as suas próprias deslocações, à luz de um acordo que poderá ser alcançado no encontro da sexta-feira, uma vez que deverá haver harmonização de aspectos a serem levados em conta para que as equipas sejam transportadas por carros.

Deste encontro, apenas a decisão unânime da retomada do Moçambola com a conclusão dos jogos da sexta jornada, amputada no último final de semana devido a problemas com custos de transporte aéreo.

Para amanhã, a Liga Moçambicana de Futebol reúne-se com o Governo para levar os consensos alcançados na reunião da noite desta segunda-feira.

 

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