Terminou esta quarta-feira a primeira cimeira sobre paz e reconciliação nacional, que decorreu na Beira, Sofala, com os participantes a projectarem um país sem conflitos, passando necessariamente por aceitação de divergências de ideias.
Nesta primeira cimeira sobre a paz, organizada pelo Conselho das Religiões de Moçambique (COREM) e que contou com a presença de vários partidos políticos e membros da sociedade civil, foi produzida uma resolução que deverá ser tornada pública oportunamente, pois a mesma está a ser aprimorada.
Arão Litsuri, director nacional de Assuntos Religiosos, falando em nome do governo, pediu aos moçambicanos para cultivarem a capacidade de saber viver com a divergência de ideias, situação que considera constituir o motivo de tensões no país.
O Conselho das Religiões de Moçambique pediu aos moçambicanos para se absterem de humilhar o seu semelhante, atitude que de acordo com o presidente do organismo, contribuirá para o bem-estar.
O académico Filipe Couto, por seu turno, exortou aos moçambicanos a saberem viverem com conflitos, pois para ele em todas as sociedades há problemas.
Já para o político Miguel Mabote, não faz sentido os moçambicanos guerrearem entre si, alegadamente para defender princípios constitucionais.