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Prémio Nobel da Paz atribuído ao Programa Mundial de Alimentação

O Programa Mundial de Alimentação (PMA) foi esta sexta-feira distinguido com o Prémio Nobel da Paz, mercê dos esforços para combater a fome e melhorar as condições para a paz nas zonas de conflito.

O Comité do Prémio Nobel da Paz justificou a sua decisão com o facto de o Programa Mundial de Alimentação “contribuir diariamente para o avanço da fraternidade das nações referidas no testamento de Alfred Nobel”.

O PMA foi também premiado “pelos seus esforços para combater a fome,  pela sua contribuição para melhorar as condições de paz nas zonas afectadas por conflitos e por actuar como força motriz nos esforços para impedir a utilização da fome como arma de guerra e conflito”, escreve o Notícias ao Minuto, acrescentando que o vencedor saiu de uma lista de candidatos com 211 pessoas e 107 organizações, num ano de incertezas e desafios globais.

O Comité Nobel assinalou que a pandemia do novo Coronavírus fez aumentar a fome que milhões de pessoas enfrentam em todo o mundo e pediu aos governos que garantam que o PMA e outras organizações de ajuda recebam o apoio financeiro necessário para as alimentar.

“Em 2019, o PMA prestou assistência a cerca de 100 milhões de pessoas em 88 países vítimas de insegurança alimentar aguda e fome”, indica o comité no comunicado em que anuncia o prémio, citado pelo Notícias ao Minuto.

“Com o prémio deste ano”, o comité “pretende que os olhos do mundo se voltem para as milhões de pessoas que sofrem ou enfrentam a ameaça da fome”, diz o órgão a que nos referimos.

O laureado irá receber quase um milhão de euros, para além de um diploma e uma medalha. A cerimónia de entrega do prémio acontecerá a 10 de Dezembro, em Oslo, na Noruega, e contará com a presença de apenas cerca de 100 convidados, indica a mesma fonte.

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