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Mau tempo mata e deixa rastos de destruição em Chimoio

Uma pessoa perdeu a vida, ontem, na cidade de Chimoio, província de Manica, na sequência do mau tempo que assolou aquela província central do país.

O mau tempo, caracterizado por ventos fortes, acompanhados de chuvas, deixou também um rasto de destruição que, até ao início da noite, tinha como registo duas viaturas danificadas, dezenas de casas parcialmente destruídas e ruas intransitáveis.

Dados do Hospital Provincial de Manica dão conta de que, até às 20h00, tinham dado entrada quatro feridos, entre graves e ligeiros, vítimas do mau tempo. Até ao fecho desta edição, procedia-se ao levantamento dos danos, prevendo-se a possibilidade de mais ocorrências.

Mau tempo na zona sul

Enquanto isso, o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) previu a ocorrência de ventos fortes, com velocidade até 70 km por hora, desde a noite de ontem até às primeiras horas desta quarta-feira.

O INAM previu que o mau tempo afectasse Matutuíne, Boane, Namaacha, Marracuene, Manhiça, Matola e cidade de Maputo; Bilene, Manjacaze, Chókwè, Guijá, Chibuto e Xai-Xai, em Gaza; bem como Zavala, Inharrime, Jangamo, Homoíne, Maxixe e Inhambane Céu.

Refira-se que Moçambique está, agora, dentro da época chuvosa e ciclónica. As previsões apontam para chuvas normais e acima de normais para as zonas centro e sul do país, pelo menos nesta primeira metade da época chuvosa, que vai até ao final do ano.

Já para os primeiros meses do próximo ano, com a possibilidade de ocorrência de ciclones, a situação é imprevisível, recomendando-se a prontidão normal da época por parte das autoridades de gestão de calamidades, em particular.

O porta-voz do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), Domingos Coane, garantiu ontem, à margem de uma formação da sua instituição, que a instituição “está preparada para minimizar os danos que o período chuvoso pode causar”.
 

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