O Ministério dos Transportes e Comunicações confirmou, ontem, a readmissão das 18 companhias registadas em Moçambique no espaço aéreo europeu. A vice-ministra do pelouro, Manuela Rebelo, disse que as transportadoras aéreas com registo em Moçambique foram auditadas quatro vezes, para que se permitisse a sua entrada na Europa. “Dessas auditorias, fomos melhorando. Uma delas ditou a nossa continuidade na ‘lista negra’, há três anos, porque ainda não tínhamos atingido a percentagem que se julgasse razoável. Hoje, continuamos com alguns problemas, mas pouco a pouco estamos a conseguir resolver”, disse Rebelo, que falava em conferência de imprensa havida em Maputo.
Na ocasião, as autoridades fizeram o ponto de situação sobre a entrada de novas companhias para explorar o espaço aéreo nacional, na sequência do anúncio feito a 25 de Abril passado, sobre a abertura de um concurso público para companhias interessadas em sobrevoar o espaço nacional, regional e internacional. O objectivo é permitir que a empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) tenha concorrentes e, assim, dinamizar o transporte aéreo nacional.
O Instituto de Aviação Civil diz que algumas companhias mostram interesse, mas não chegam a reunir os requisitos. “Não são requisitos estabelecidos por Moçambique, são requisitos internacionais”, lembrou João de Abreu, Presidente do Conselho de Administração da instituição reguladora da aviação civil no país.