A CityLink foi autorizada, nesta quarta-feira, a retomar as actividades, após a suspensão na sequência de um acidente de viagem que matou sete pessoas há duas semanas, no distrito da Manhiça, província de Maputo.
Segundo o Inspector-Geral dos Transportes e Logística, Luís Amândio Chaúque, do Ministério dos Transportes e Logística, esta medida foi tomada tendo em conta o interesse do povo que, nesta quadra festiva, exige por mais meios de transportes para se deslocar a nível nacional, quer para turismo, férias ou regresso para as suas zonas de origem.
A CityLink foi suspensa no dia 10 de Dezembro, três dias após o acidente, para dar lugar aos processos de investigação e peritagem para o esclarecimento do sinistro. Falando em conferência de imprensa, Chaúque explicou que a empresa é uma das fundamentais no país para o trânsito interprovincial em Moçambique, facto que também terá concorrido que voltasse às estradas nacionais.
Na ocasião, anotou que ficou provado que o acidente de viação “ocorreu por negligência e violação das regras de condução por parte do condutor”.
Nesse sentido, o condutor da CityLink encontra-se suspenso e foi constituído arguido para responder sobre regras de cedência e ultrapassagem em locais estreitos; ultrapassagem e contravenções graves, que preveem a inibição e condução em até dois anos.
No rol das medidas, o motorista foi, igualmente, multado em nove mil meticais, pelo excesso de velocidade dentro das localidades e manobra indevida. A empresa será multada em até 42 mil meticais.
Investigações feitas ao sistema de monitoramento do veículo da CityLink revelaram que, antes do sinistro, o motorista do machimbombo já vinha cometendo irregularidades na estrada, desde o início da viagem, nomeadamente o excesso de velocidade, inclusive nas curvas.

