Um total de 160 cidadãos palestinos desembarcou no aeroporto de Joanesburgo, na última quinta-feira, para solicitar refúgio na África do Sul. A informação é confirmada pelo Chefe de estado sul-africano, Cyril Ramaphosa, que diz serem oriundos da faixa de Gaza e afirma que os mesmos não serão devolvidos.
A chegada dos cidadãos de nacionalidades palestinianas aconteceu, na última quinta-feira, no Aeroporto Internacional Oliver Tambo de Joanesburgo, no distrito de Gauteng.
Trata-se de 160 cidadãos oriundos da faixa de Gaza, que buscam refúgio na África do Sul, cuja entrada dependeu da intervenção do Ministério das Relações Exteriores e Cooperação sul-africana, uma vez que não apresentavam vistos.
O Chefe de Estado sul-afriano, Cyril Ramaphosa, tomou conhecimento da situação e disse que deviam ser recebidos pelo facto de serem oriundos de onde há guerra.
“Mesmo sem os documentos necessários, essas pessoas vêm de um país devastado por conflitos e guerras, e por compaixão e empatia, devemos recebê-las e ser capazes de lidar com a situação que enfrentam. Parece que estavam sendo, sabe, expulsas à força”, Cyril Ramaphosa.
E garantiu que os mesmos não seriam devolvidos às suas zonas de origem. “Ontem, um avião com 160 palestinos pousou no aeroporto O.R. Tambo. Essas pessoas são de Gaza. Fiquei sabendo disso pelo meu Ministro do Interior, que queria saber o que deveríamos fazer agora, e eu disse que não poderíamos impedi-los de entrar”. Obteremos os detalhes mais tarde, mas do ponto de vista humanitário, não podíamos devolvê-los, por isso vieram”.
Já a agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA), pediu recentemente, um aumento nas contribuições internacionais, sob pena de ver comprometida a sua missão, particularmente na Faixa de Gaza.

