Moçambique saiu hoje da lista cinzenta do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI) que integrava desde o ano 2022 devido a fragilidades no combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo.
O anúncio da saída de Moçambique da lista cinzenta foi feito, esta sexta-feira, em Paris, depois de uma recomendação do Grupo de Revisão e Cooperação Internacional, antecedida por uma visita do GAFI a Moçambique em Setembro.
Diante da saída, o director adjunto do Gabinete de Informação Financeira de Moçambique, Luís Cezerilo, era um homem feliz. Diz que o país não só recupera a confiança dos seus parceiros económicos, mas também a reputação.
Na hora do balanço, Cezerilo fala ainda dos factores que levaram o país a cair no buraco indesejado e dos desafios encontrados durante as reformas realizadas.
Segundo o Gabinete de Informação Financeira de Moçambique, o país cumpriu com as 26 propostas do GAFI, mas ficaram algumas recomendações que poderão constar da estratégia pós-lista cinzenta a ser aprovada pelo Governo.
À semelhança de Moçambique, Burkina Fasso e África do Sul também foram retirados da lista cinzenta do GAFI na manhã desta sexta-feira.

