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Não ficamos a dever nada ao campeão africano

Mesmo sob adversidades, alicerçadas no início tardio e fraca preparação, pavilhão sem condições – anexo do Estrela Vermelha que apresenta rachas no seu piso –, falta de estágio pré-competitivo fora do país, chegada ao Mali no mesmo dia em que se estreou diante da Nigéria, a selecção nacional de basquetebol sénior feminino continua a dar boas indicações e a discutir taco a taco os jogos com os principais candidatos à conquista do “Afrobasket” 2017.

 Ontem, no Palais des Sports Salamatou Maiga, as “Samurais” perderam diante do Senegal, por 76-67, num jogo em que chegaram a colocar em sentido o campeão africano em título em algumas etapas do jogo.

Aliás, Moçambique liderou a marcha do marcador no terceiro e quarto períodos, etapas em que venceu pelos parciais de 21-9 e 21-19, respectivamente.

Lideradas por Anabela Cossa, a melhor triplista de África, sim senhor o adjectivo está bem colocado conforme atestam os números apresentados pela atleta na última Taça dos Clubes Campeoões Africanos, as “Samurais” entraram para a quadra com um cinco composto ainda pela “rookie” Chanaya Pinto, Elizabeth Pereira, Leia  “Tanucha” Dongue e Tamara Seda.

A fazer o papel de armadora do jogo, Anabela Cossa esteve em destaque ao contabilizar 16 pontos, três ressaltos e igual número durante os 36:07 minutos em que esteve na quadra.

Cossa, a “tsunaminha”, obteve uma média de 28 porcento de aproveitamento nos lançamentos exteriores (2 lançamentos convertidos em sete tentados) e 100 porcento na linha de lançamentos livres (oito convertidos em oito tentados).

Para não variar, a explosiva Leia “Tanucha” Dongue esteve imparável nas tabelas ao colectar um duplo-duplo, ou seja, contabilizar 14 pontos e 11 ressaltos-dos quais quatro ofensivos e sete defensivos- durante os 32:14 minutos em que esteve na quadra.

Em termos colectivos, a selecção nacional  apresentou uma média de 33.3 porcento nos lançamentos exteriores (cinco lançamentos certeiros  em quinze tentativas);  61.5 porcento nos lançamentos livres (dezasseis  lançamentos convertidos em vinte e seis tentados); trinta e seis ressaltos – 15 ofensivos e 21 defensivos-, sete assistências e dezasseis "turnovers" (perdas de bola).

Do lado do Senegal, uma vez mais, Astou Traore foi a melhor cestinha com 29 pontos contabilizados, para além de seis ressaltos e uma assistência em 36:42 minutos na quadra.
Foi, de resto, bem secundada por outra Traore, neste caso a Aya que contabilizou 16 pontos e quatro ressaltos.

Feitas as contas, as senegalesas converteram sete lançamentos exteriores em vinte e dois tentados – média de 31.8 porcento nos tiros exteriores-, dezanove lançamentos convertidos em vinte e três tentados na linha de lançamentos livres, perfazendo uma média de 81.8 porcento de aproveitamento na linha de lançamentos livres.

Outros números: trinta e um ressaltos, quinze assistências e dezassete turnovers.

 

 

 

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