Pelo menos 393 pessoas morreram na sequência de chuvas fortes que caem no Paquistão e estão a causar destruição de infra-estruturas nos últimos cinco dias. O número pode aumentar, segundo o governo paquistanês.
Debaixo das chuvas torrenciais desde quinta-feira, Paquistão está em estado de alerta. Na sequência das enxurradas, foram contabilizados 393 mortos, grande parte registados na província montanhosa de Khyber-Pakhtunkhwa a noroeste.
No terreno, equipes de resgate tentam localizar dezenas de desaparecidos que podem estar soterrados. Segundo a autoridade de gestão de catástrofes do país, desde o dia 26 de Junho até aqui, há registo de 706 mortos.
O governo do Paquistão prevê mais danos humanos e materiais até meados de Setembro próximo, altura em que se prevê que o fenómeno chegue ao fim.
O Paquistão é considerado um dos países mais vulneráveis às mudanças climáticas. Em 2022, chuvas semelhantes mataram mais de 1.700 pessoas e causaram perdas económicas de mais de 30 mil milhões de euros.

