O secretário de Estado da Ciência e Ensino Superior, Edson Macuacua, defende que a classe académica deve ouvir, ler e escrever mais sobre a Luta de Libertação Nacional para que a história não se perca. Já o escritor moçambicano, Luís Bernardo Honwana, entende que é na academia onde se deve buscar o Espírito Patriota. Os intervenientes falavam no âmbito dos 50 anos da Independência.
O Secretário de Estado da Ciência e Ensino Superior, que falava na abertura da Conferência Internacional-Moçambique e as Independências dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, destacou o importante papel da academia na preservação da história da Luta de Libertação Nacional.
Edson Macuacua defendeu que enraizar o patriotismo, entre os moçambicanos, é um dos caminhos para a busca de soluçoes conjuntas, para vencer os desafios actuais, ligados ao terrorismo e a pobreza.
“Exortamos aos jovens para que se inspirem nos valores e principios dos jovens de 25 de Setembro, de coragem e nacionalismo para vencer os desafios actuais, como o terrorismo, mudancas climaticas e pobreza, construindo os aliceces para a noss independencia economica”, disse Edson Macuacua.
Reforçou que as próximas gerações não terão a mesma sorte e não irão perdoar a actual geração se não estudar, sistematizar e escrever, publicar a história da Luta de Libertação Nacional e assegurar que ela seja apropriada, para que nela possam buscar referências e inspiração, para enfrentar e superar os desafios do presente e do futuro com patriotismo.
O escritor Luís Bernardo Honwana, um dos oradores no evento, defendeu, por sua vez, a introdução da educação patriótica nas escolas.
“A escola é que deve ser o centro difusor dos princípios e valores de patriotismo. No processo de ensino e aprendizagem isso deve estar incluído ”, explicou o veterano.
O evento, que foi organizado pela Universidade Pedagogica de Maputo, contou com a participação de veteranos da Luta de Libertação Nacional, activistas e académicos.