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Beira com dois milhões de euros para aterro do tereno destinado à construção de casas resilientes

O Conselho Autárquico da Beira garante a disponibilidade de dois milhões de euros para aterro de 13 hectares de terra onde serão construídas casas resistentes a favor das comunidades que vivem em zonas de risco.

De acordo com o edil da Beira, Daviz Simango, o dinheiro foi disponibilizados pelos seus parceiros europeus, no âmbito do projecto de construção de 25 mil casas sustentáveis no bairro de Maraza, naquela urbe.

É para aquele bairros que serão deslocadas as famílias que residem em zonas de risco, que ano após ano têm sido vítimas de inundações.
Com o valor ora anunciado, a edilidade fará aterro apenas em 13 hectares, dos cerca de 500 projectados para esta iniciativa.

“As mudanças climáticas são efectivamente um nó de estrangulamento para uma urbe como a nossa, onde centenas de famílias carenciadas residem em zonas de risco por várias razões. Temos que nos preparar para enfrentar esta realidade”, disse Daviz Simango.

Segundo ele, “para que tenhamos residências resistentes é fundamental que tenhamos um bairro resiliente. A nossa intenção é retirar, gradualmente, as pessoas das zonas mais vulneráveis para zonas seguras, de acordo com o crescimento do nosso plano de estrutura urbano”, mas “o grande desafio são os aterros”.

Simango falava durante o lançamento do plano de elaboração da estrutura urbana, que visa, essencialmente, melhorar o ordenamento territorial no bairro de Maraza.

“Temos que fazer enormes exercícios para evitarmos grandes prejuízos no futuro. Nas estradas, por exemplo, após a pavimentação aparecem outras entidades que pretendem levar a cabo um certo projecto que deve a todo custo atravessar a rodovia. A estrada vai ser danificada e a resistência da estrutura fica condicionada. Há que encontrar formas para evitarmos este tipo de situações que fragiliza a solidez da estrutura”, explicou o edil.

 

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