Decorre, na cidade da Beira, o julgamento de sete indivíduos indiciados da prática de seis raptos entre 2020 a 2022, entre eles da jovem estudante universitária, que para a sua libertação os meliantes exigiram 40 milhões de meticais.
A segurança em redor do tribunal foi reforçada nesta quinta pelas autoridades de justiça e com justa causa. É que decorre o julgamento de sete arguidos considerados altamente perigosos, dado o indício de seu envolvimento em seis raptos na cidade da Beira.
O julgamento iniciou recentemente, na Cadeia Central da Beira, e agora foi transferido para uma das salas de audiência do tribunal.
Martinho Mucheguera, juiz da causa, disse que são seis processos que serão julgados de forma sequenciada e a sentença será única.
Hoje iniciou-se o julgamento do caso de rapto, cuja vítima foi uma estudante da Universidade Católica de Moçambique, em princípios de 2022. De acordo com a acusação, os raptores exigiram inicialmente 40 milhões de meticais para o resgate da mesma, mas os pais não tinham o valor e o mesmo foi negociado até cerca de três milhões, que foi pago.
Um dos arguidos, Nelson Clove, confirmou a sua participação em cinco raptos, exceptuando o da estudante da UCM. Manuel Luís, cunhado de Nelson Clove, negou a sua participação no crime do rapto da estudante, mas disse que tem relação de negócios com os outros indiciados, sem especificar que negócios.
O julgamento vai prosseguir semanalmente até terminarem todos os processos.