Após a compra de 100% das acções do Banco Terra Moçambique (BTM) e injecção de mais capital social, os accionistas do Moza Banco, estão a desenhar um plano de novos investimentos para os próximos três anos.
Para já, o passo inicial passa pela abertura de mais de 20 novos balcões ao longo dos próximos oito meses, segundo João Figueiredo, Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Moza Banco.
“Estamos a trabalhar no programa de um distrito uma agência bancária onde assinamos um protocolo com cerca de 21 novos balcões que vamos abrir nos próximos oito meses. Isso significa que o Moza Banco que já é a terceira maior rede de bancos no mercado, muito em breve terá cerca de 100 balcões, com uma capacidade de competência muito forte, proveniente desta fusão com BTM”, explicou.
Sobre o processo de fusão, João Figueiredo disse que para os clientes, de um modo geral, vem neste momento uma penélope de serviços e produtos alargados daquilo que o banco tinha, bem como uma rede de distribuição mais alargada, os clientes do Banco Terra que tinham acesso a 10 balcões, passam a ter acesso a 65 balcões, e o número de caixas electrónicas (ATM) que existem, de POS que existem nos dois bancos, passa a fazer parte de uma família maior”.
Por seu lado, “os clientes do Moza Banco, que estão envolvidos na área de agronegócios podem beneficiar hoje de instrumentos e alguns produtos que o Moza não estava capaz de colocar no mercado, que são provenientes do Banco Terra, portanto é um Win Win situation”.
Este tipo de operações, de acordo ainda com o PCA do Moza Banco, devem mergulhar as suas raízes naquilo que é a história das instituições.
“Se olharmos um pouco para a história do Moza Banco, nos últimos dois três anos sofreu uma profunda restruturação, com alterações na estrutura accionista, com uma profunda injecção de capitais dos novos e o banco regenerou-se”.