O Executivo disse, hoje, após a sessão do Conselho de Ministros, que não houve ataque a jornalistas, durante as manifestações que ocorreram, esta segunda-feira, na Cidade de Maputo. Filimão Suazi afirma que os jornalistas foram atingidos porque estavam no mesmo local onde havia manifestantes.
Contrariamente ao que foi reportado pelos vários órgãos de comunicação, o Governo diz que as Forças de Defesa e Segurança não alvejaram jornalistas durante as manifestações.
“Eu não posso assumir, porque não é verdade. Eu também assisti que tenha havido disparos contra jornalistas. Houve disparos contra manifestantes e os jornalistas estavam posicionados num lugar onde também estavam manifestantes, e, nessa sequência, terão sido atingidos por essas balas de gás lacrimogéneo, o que levou que tivessem de se dispersar, terminando a conferência que estava a acontecer por parte de um dos candidatos presidenciais”, disse Filimão Suazi, acrescentando que, em momento oportuno, haverá um pronunciamento mais detalhado.
Quanto à actuação da polícia, o porta-voz do Governo explicou que é constitucional o facto de as Forças de Defesa e Segurança garantirem a ordem pública. O passo subsequente é averiguar se realmente houve ou não excesso por parte da polícia.
“Se tiver havido algum excesso na actuação das Forças de Defesa e Segurança, no dia ontem, (referindo-se a segunda-feira), há-de ser matéria que ainda está em estudo e, no momento oportuno, poderá haver um pronunciamento, primeiro para confirmar se efectivamente foi por parte das Forças de Defesa e Segurança, se foram usadas balas verdadeiras“Se tiver havido algum excesso na actuação das Forças de Defesa e Segurança, no dia ontem, há-de ser matéria que ainda está em estudo e, no momento oportuno, poderá haver um pronunciamento, primeiro para confirmar, se efectivamente foi por parte das Forças de Defesa e Segurança, se foram usadas balas verdadeiras, e de facto para confirmar se não terá sido por parte das Forças de Defesa e Segurança, terá sido por parte de outras pessoas para provocar o caos”, explicou.