Em alguns locais onde foram montadas Mesas de Assembleia de Voto, em Maputo e Inhambane, por exemplo, o processo de votação é tido como lento e moroso, segundo contam os eleitores presentes nos locais.
Muitos eleitores fizeram-se mais cedo aos postos de votação, mas lamentam que o processo esteja a ser lento, até porque consideram haver alguma desorganização.
Em Inhambane, por exemplo, em algumas mesas, os eleitores reclamaram da morosidade no processo, devido à forma como os membros das mesas têm estado a dar explicações. O facto é que os MMV’s têm dividido os eleitores em duas filas, priorizando os mais velhos, que precisam de mais atenção para explicações em relação ao processo.
De acordo com um eleitor na Escola Primária 3º Congresso, em Inhambane, os MMV’s deviam intercalar as filas dos eleitores, para permitir que o processo decorra de forma rápida. Até porque, naquela província, há eleitores que disseram pretender votar, para depois ir aos seus postos de trabalhos.
Na cidade de Maputo também há situações de morosidade em algumas mesas de votação, onde os eleitores apelam para um processo rápido. Nesta cidade, os cidadãos que afluíram às urnas de votação consideram que a morosidade é derivada da forma como os MMV’s estão a liderar o processo.
Em alguns postos da cidade de Maputo há relatos de que ainda não foi iniciado o processo, com os membros das Mesas de Voto à espera de orientações para poderem abrir as urnas. Ainda assim, há perspectiva de arranque rápido em todas as mesas.
Já na província de Sofala, os eleitores consideram que o processo está a decorrer de forma normal, ou seja, não de forma rápida e nem lenta.
Entretanto, em quase todas províncias os eleitores consideram que apesar das enchentes e da morosidade não vão abandonar o lugar sem terem exercido seu direito de voto