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Artistas alertam para a preservação  do legado de Dilon Djindji

Roberto Isaías e Stewart Sukuma, defendem a preservação das músicas de Dilon Djindji como forma de salvaguardar o seu legado. Os artistas reagiam à morte do músico moçambicano, na madrugada de hoje, no Hospital Central de Maputo, vítima de doença prolongada.

Roberto Isaías, um dos vocalistas dos Kapa Dech, partilhou a sua última memória com Dilon Djindji, em que, aquando da celebração dos 80 anos do ex-Presidente, Armando Guebuza, recebeu a missão de ver o estado de saúde de Dilon, então acometido por uma arreliadora doença.

“Infelizmente, cheguei lá, a nossa comunicação foi difícil, porque ele já estava com problemas graves de audição. Tinha de repetir várias vezes, e já se desenhava um cenário triste”, disse Roberto Isaías.

Para Isaías, a morte de Dilon Djindji é penalizadora para os fazedores da arte, pois tinham ainda “muito que beber” do artista. “Ele desaparece fisicamente, mas o legado dele vai continuar entre nós eternamente”.

Stewart Sukuma, por sua vez, diz que Dilon Djindji era mais do que músico, “era um exemplo da resiliência necessária para dar credibilidade à música, de forma geral, e à marrabenta, em particular”.

Sukuma acrescenta que: “Nós devemos ao Dilon, a marrabenta deve ao Dilon, a música moçambicana deve ao Dilon, nós todos devemos ao Dilon. É um dos maiores músicos moçambicanos e viveu para contar a sua história”.

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