O Conselho de Ministros aprovou nesta terça-feira, o projecto de concessão para um dos maiores investimentos a ser executado no Porto do Maputo, na região sul do país.
Através de um decreto aprovado na 24ª sessão ordinária, o governo entrega à empresa Belualuane Gas Campany, a autorização para a construção de uma rede de infraestruturas que tornarão este Porto, num dos pontos para operações de gás natural liquefeito.
O projecto, orçado em 2.8 biliões de dólares norte-americanos, será realizado durante cinco anos e explorado por um período de concessão inicial de cinco ano, com um impacto significativo na área do emprego.
De acordo com Ana Comoana, “o projecto vai criar 1700 empregos na fase de construção e 1050 postos de trabalho directo na fase de operação efectiva, para além de empregos indirectos”.
Através de um outro decreto separado, a Beluluane Gas Company ganhou uma outra concessão, focada na área de energia, e perspectivas ambiciosas para o país.
“Trata-se do decreto que aprova o contracto de concessão para geração e venda, incluindo a exportação de energia eléctrica à luz da lei de electricidade” explicou a porta-voz do governo.
A vice-ministra diz que o projecto enquadra-se no projecto integrado da Central Térmica de Beluluane e das infraestruturas associadas, cujo impacto deverá catalizar o país a vários níveis.
“Espera-se que o mesmo venha contribuir para responder ao desafio de tornar Moçambique no polo regional de produção e fornecimento de energia eléctrica, a materialização do Plano Director Integrado de Electricidade, que prevê, nomeadamente, a produção de oito mil Megawats de energia eléctrica a base de gás natural até 2043, bem como o abastecimento do mercado nacional a preços preferenciais, isto é, com descontos que variem entre 5 a 20 por cento” detalhou Comoana.