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Doentes hemofílicos clamam por atendimento prioritário nas unidades sanitárias

Mil e novecentas pessoas padecem de hemofilia em Moçambique. Deste número, apenas 40 são assistidos no Hospital Central de Maputo, a única unidade com capacidade para tratar a doença no país e os pacientes pedem atendimento prioritário nos hospitais.

A Hemofilia é uma doença que faz com que o paciente sangre mais do que o normal, por falta de proteínas responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento de todos os tecidos do corpo.

Por falta dessas proteínas, as pessoas com hemofilia sangram mais do que o normal quando alguma parte do corpo é cortada.

Nas celebrações do Dia Mundial da Hemofilia, esta quarta-feira, a Associação Moçambicana dos Hemofílicos, constituídos por um grupo de 40 membros, pediu às autoridades atendimento paritários nos hospitais.  

 António Mondlane, de 10 anos de idade, é um dos 40 pacientes diagnosticado diagnosticado hemofilia. Em 2016, ele descobriu que padecia deste distúrbio e desde então a sua vida não foi mais a mesma. Segundo a mãe do pequeno António, desde que descobriu a doença, menino tem sofrido discriminação na escola e nos transportes públicos.

A médica especialista no Hospital Centra de Maputo, Nélia Manguel, disse que a hemofilia é transmitida pelas mulheres e afecta sobretudo os homens. Ela avança que o número de pessoas com hemofilia pode ser superior do que é conhecido.

Para este ano, o dia mundial da homofilia, celebrou-se sobre o lema: consciencialização e identificação: o primeiro passo para o diagnóstico e o tratamento eficaz.
 

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