É facto que o contrato de Abel Xavier como seleccionador nacional é por objectivos, no caso concreto que era de levar a equipa de todos nós ao CAN-2019. Mas também é facto que o objectivo foi falhado por Abel Xavier e seus pares, que assim terão que ser afastados do comando técnico.
Outro facto que se viu em Bissau é que os adeptos que compõem a onda vermelha foram se solidarizar com o técnico luso-moçambicano, mostrando seu apoio a este para que continue a frente dos destinos dos Mambas.
“Queremos Abel Xavier! Queremos Abel Xavier! Queremos Abel Xavier!” e “Mesmo quando os outros já não te querem, nós vamos servir a ti e tu a selecção, Abel Xavier”, na tradução literal da música em ronga, eram os cânticos mais ouvidos pelos adeptos, que consideram que não devia se mudar de seleccionador, uma vez que esta a fazer um projecto para o futuro, olhando para o que já fez pela selecção principal e pelas selecções de formação.
Aliás, os adeptos perguntam se é culpa do treinador quando uma selecção sofre três golos no tempo de compensação das compensações, em três cruciais jogos (Guiné-Bissau cá e lá e Namíbia cá) ou se merece uma oportunidade de fazer valer o seu potencial para ajudar a selecção a ultrapassar essas dificuldades de saber gerir o tempo quando necessário.
A pergunta que não quer calar agora é qual será a posição da Federação Moçambicana de Futebol face a este pedido da onda vermelha para manter o seleccionador nacional, Abel Xavier por mais dois anos?