A divisão de produtos alimentares e bebidas não alcoólicas ditou o agravamento da inflação no mês de Fevereiro, ao contribuir com 0,16 pontos percentuais positivos (pp) do total da inflação mensal.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) aponta para uma aceleração do custo de vida na ordem de 0,30 por cento.
Da análise da inflação mensal por produto, destaca-se a subida de preços do feijão manteiga (6,3%), peixe seco (1,9%), couve (6,4%), coco (4,5%), transporte ferroviário de passageiros (6,7%), hambúrgueres, pregos, bifanas cachorros e similares (2,9%) e da capulana (1,2%). Estes contribuíram no total da inflação mensal com cerca de 0,21 pp positivos.
Em termos acumulados, ou seja, entre Janeiro e Fevereiro, o INE refere que o país registou um aumento geral de preços na ordem de 0,95%. As divisões de produtos alimentares e bebidas não alcoólicas e de educação foram as responsáveis pela tendência geral de subida de preços ao contribuir com aproximadamente 0,71 pp e 0,11 pp positivos, respectivamente.
Relativamente ao igual período de 2018, o país registou uma subida de preços na ordem de 3,72%, com as divisões de transportes e de restaurantes, hotéis, cafés e similares, foram em termos homólogos as de maior agravamento de preços com 10,93% e 5,76% respectivamente.
Desagregando a inflação mensal pelos três centros de recolha que servem de referência para o cálculo da inflação do país (Maputo, Beira e Nampula), concluiu-se que a cidade da Beira teve em Fevereiro os preços mais elevados (0,32%), seguida de Maputo e Nampula com 0,30% e 0,29% respectivamente.
Já em relação a inflação acumulada a cidade da Beira foi a que teve o maior agravamento do respectivo nível geral de preços com 1,23%, seguida de Maputo com 1,09% e Nampula (0,47%).
Em termos homólogos a cidade de Maputo liderou a tendência de aumento do nível geral de preços com 4,48%, seguida da cidade da Beira com 4,18% e por último a cidade de Nampula com 1,90%.