O país conta a partir de hoje com mais trinta e cinco enfermeiros especialistas em cuidados intensivos e instrumentistas. Os profissionais foram graduados esta sexta-feira pelo Instituto de Ciências de Saúde de Maputo.
A cerimónia foi dirigida pelo Ministro da Saúde, Armindo Tiago, que admitiu, na ocasião, que o país tem falta de mais de 500 instrumentistas e que o sector da saúde percebeu, durante a época de COVID-19, que faltam profissionais em áreas específicas.
Foi por essa razão que a formação surgiu e esta é a primeira graduação de cursos especializados.
“Deveremos formar, nos próximos meses, mais de dois mil enfermeiros especializados, para garantir assistência especializada ao nosso povo. O país tem falta de instrumentistas, portanto queremos ver mais cursos, mais instrumentistas, mais enfermeiros de cuidados intensivos, mais enfermeiros que fazem anestesia do nível médio e superior e queremos técnicos superiores de cirurgia para trabalharem nos hospitais distritais que vão ser construídos no âmbito da iniciativa presidencial “Um distrito, um hospital”, referiu Armindo Tiago.
Os graduados foram formados pelo Instituto de Ciências de Saúde de Maputo.
O chefe da pasta da Saúde exigiu dos 35 enfermeiros especialistas profissionalismo e humanismo ao tratar os doentes.
“Queremos cuidados de saúde com competência, mas sobretudo que sejam humanizados”, exigiu, destacando que as mulheres devem tratar o doente com o amor de mãe, sobretudo, nas maternidades, de onde recebem muitas queixas.
“Nas nossas maternidades, a única dor que queremos que as mulheres sintam é a dor do parto, e a única dor que o doente deve sentir depois de ser tratado nos cuidados intensivos é a dor da pós-anestesia, que deve ser normal, para dizer que vai recuperar-se”, impôs o governante.
Tiago deixou recomendações, também, ao Instituto de Ciências de Saúde, que deve providenciar soluções para suprir a falta de equipamentos de formação, que a instituição tem enfrentado.
“A Direcção Nacional de Formação de Profissional de Saúde deve resolver na próxima semana toda a situação e falta de equipamento de formação. O que queremos é uma formação de qualidade”, concluiu.
Os graduados prometem cuidar do doente com humildade, ética e deontologia.