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Moçambique terminou com 20 medalhas a participação nos  XI Jogos da Juventude da Região 5, realizados de 4 a 13 de Julho de 2025, na Namíbia. Prepara agora a sua vez de acolher a prova, que terá lugar em Maputo, próximo ano, com ambição de se mostrar ao continente em termos de organização.

Com espírito de garra, união e excelência, Moçambique conquistou 20 medalhas nos XI Jogos da Juventude da Região 5, realizados de 4 a 13 de Julho de 2025, na Namíbia. A delegação regressa ao país com 5 medalhas de ouros, 5 pratas e 10 bronzes, reafirmando o talento e a dedicação dos jovens atletas.

O basquetebol foi a modalidade que esteve em destaque, uma vez que para além de ter conseguido uma medalha na competição, nomeadamente a medalha de prata, após perder na final da competição, garantiu, assim, a qualificação ao Afrobasket da categoria, que vai decorrer, na capital ruandesa, Kigali, entre 4 a 14 de Setembro.

Moçambique subiu ao pódio em várias outras modalidades, dentre elas no Karaté, onde Alberto Maringue conquistou uma medalha de ouro, para além de duas de bronze na natação, na estafeta masculina de 4×100 metros, e vólei de praia, através da dupla Emilia Suade e Artimiza Sitoe.

Outra medalha de ouro foi conquistada por Milena Filipe no triplo salto, conquistado ainda a medalha de bronze no salto em comprimento, enquanto Arnaldo Taipo subiu ao pódio duas vezes para receber a medalha de prata, nomeadamente nas categorias de kata e kumite, no Karate.

“Estes resultados são reflexo da coragem, da preparação e do orgulho nacional com que os nossos jovens representaram Moçambique. Vamos continuar a investir no talento juvenil, no desporto como ferramenta de desenvolvimento, e no espírito de união que nos distingue”, disse o ministro da Juventude e Desporto, Caifadine Manasse, na hora do balanço.

O evento, de dimensão continental, teve mais de 2.500 atletas de 11 países, que competiram em 12 modalidades, nas cidades de Windhoek e Swakopmund. A Namíbia, que assumiu a organização com excelência após Moçambique ter cedido o lugar, apostou em estádios renovados, inclusão de jovens com deficiência e um modelo de sustentabilidade regional.

Com o fim do evento de Namíbia, Moçambique carregou o testemunho e o compromisso com o futuro para acolher a prova em 2026.

Em Maio deste ano, Moçambique assinou o acordo para sediar os XII Jogos da Juventude da Região 5 em 2026. O desafio está lançado e já iniciam os preparativos para acolher a maior competição desportiva da região.

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O Presidente da República quer maior cooperação entre os membros da Assembleia parlamentar da Comunidade dos países de língua portuguesa na promoção da democracia e participação activa dos cidadãos na tomada de decisão. Daniel Chapo falava hoje durante a abertura da décima quarta sessão ordinária do órgão, que decorre em Maputo.

Maputo acolhe, a partir desta segunda-feira, a décima quarta sessão ordinária da Assembleia parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, que marca o fim da Presidência da Guiné-Equatorial do órgão e o início do mandato de Moçambique, que vai até o ano 2027.

A sessão de abertura, que reúne líderes parlamentares dos nove países da comunidade, foi presidida pelo Chefe de Estado, que desafiou os membros a serem mais cooperativos, numa altura em que há desafios geopolíticos, sociais e ambientais

Daniel Chapo entende que a realização da sessão é um reconhecimento do interesse de Moçambique na promoção da paz, cidadania e democracia  mundiais.

“Assume-se como missão estratégica da nossa comunidade a construção e consolidação de uma verdadeira cidadania lusófona, fundada na mobilidade, na protecção social, na partilha de saberes, na partilha da cultura, na valorização da nossa diversidade e no reconhecimento dos direitos do espaço da CPLP. Este ideal de cidadania partilhada deve orientar os nossos esforços governativos e legislativos, para que os cidadãos dos nossos Estados se reconheçam mutuamente como parte de um mesmo espaço de pertença e de cooperação solidária”, disse o Presidente durante o seu discurso de abertura.

Chapo quer uma Assembleia Parlamentar da CPLP que reforce os instrumentos da diplomacia parlamentar para a partilha de boas práticas no domínio da governação democrática e dos direitos humanos. 

A participação dos cidadãos na tomada de decisão é um dos desafios apontados como essenciais por ultrapassar pelo Chefe de Estado.

“Aprofundem o diálogo para a construção de uma cidadania intercomunitária que promova a mobilidade dos cidadãos e o intercâmbio de conhecimentos com vista à promoção de desenvolvimento sustentável e equitativo dos nossos países e povos. Promova acções coordenadas de capacitação institucional, com enfoque nas áreas de educação, cultura, justiça, ambiente, gestão pública e privada, turismo e tantas outras áreas de desenvolvimento, como forma de promover a participação de cidadãos nos processos de  tomada de decisão”, referiu-se.

Chamada a intervir, Teresa Assangono, presidente cessante do órgão e Presidente do Senado da Guiné-Equatorial, apontou as barreiras na circulação dentro da região como um dos entraves ao desenvolvimento político, económico e social da região. 

“A livre circulação de pessoas dentro da CPLP continua a ser um desafio, uma vez que a  mobilidade não é facilitada a todos, apenas aos titulares de passaportes diplomáticos, de serviços e oficiais. Isto dificulta a livre circulação de estudantes, assentos culturais e empresariais, entre muitos outros. Importa referir que são reconhecidas as dificuldades que esta classe tem enfrentado para se deslocar dentro da nossa comunidade, pelo que recomendamos o reforço da implementação efectiva pelos Estados-membros do Acordo de Mobilidade assinado a 17 de Julho de 2021, em Luanda, República de Angola”, declarou Assangono.

A tomada de posse de Moçambique como presidente do órgão, a decorrer nesta terça-feira, será o ponto mais alto do evento. 

Morreu, este domingo, o antigo Presidente nigeriano Muhammadu Buhari. A informação foi confirmada pelo Gabinete da Presidência do país. 

O antigo presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, morreu este domingo em Londres, onde recebia tratamento médico.

Buhari, que liderou o país mais populoso da África de 2015 a 2023, foi o primeiro presidente nigeriano a destituir um ocupante do cargo por meio das urnas, depois de derrotar Goodluck Jonathan. 

Mas antes disso, na sequência do golpe militar de Dezembro de 1983, que derrubou o então Presidente Shehu Shagari, Muhammadu Buhari, que era um dos líderes militares revoltados, ocupou a Presidência entre 31 de Dezembro de 1983 e 27 de Agosto de 1985, período no qual conquistou seguidores, pelo seu estilo de governação baseado no combate à corrupção. 

Nascido a 17 de Dezembro de 1942, no noroeste da Nigéria, Muhammadu Buhari perdeu a vida aos 82 anos de idade. 

Imposição de taxas à União Europeia pelos Estados Unidos da América a partir de Agosto inquieta as associações industriais e comerciais alemãs. O grupo de empresas exige soluções para o problema.

As decisões da administração Trump estão a incomodar as associações industriais e de comércio exterior da Alemanha, maior exportador de mercadorias para os Estados Unidos entre os países da União Europeia.

Neste sábado, o grupo alertou para uma nova escalada do conflito comercial e pediu soluções rápidas por meio de negociações práticas, após Donald Trump ter anunciado a imposição de tarifas de 30% à União Europeia.

Por exemplo, a Associação Alemã da Indústria Automotiva afirmou que os custos extras para montadoras alemãs já somam biliões, e o número está a crescer, enquanto se aproxima a nova vaga de conflito comercial com os EUA.

Por seu turno, a Federação das Indústrias Alemãs afirmou em um comunicado que o último anúncio de tarifas de Trump é “um alerta para a indústria de ambos os lados do Atlântico”, instando o governo alemão, a Comissão Europeia e o governo dos EUA a encontrarem soluções rápidas e a evitarem uma escalada.

A Europa não deve se intimidar com a ameaça tarifária dos Estados Unidos e deve buscar soluções sobriamente por meio de negociações em pé de igualdade, afirmou a Associação Alemã de Atacado, Comércio Exterior e Serviços.

Está a gerar tensão a construção de um novo aterro sanitário em Matlemele, no Município da Matola, província de Maputo. Moradores contestam o projecto, alegando falta de consulta pública e receios quanto aos impactos ambientais e sociais. A edilidade promete reunir-se com a comunidade nos próximos dias para esclarecer dúvidas e evitar confrontos.

As obras de construção de um novo aterro sanitário em Matlemele, na cidade da Matola, já são visíveis. De acordo com a placa da empreitada, os trabalhos tiveram início no mês passado.

No mesmo local, também se podem observar dísticos de protesto contra a instalação do aterro sanitário neste bairro.

Foi precisamente essa contestação que levou a Comissão dos Moradores a reunir-se, na manhã deste domingo, para manifestar o seu repúdio face ao projecto. Segundo o chefe da Comissão dos Moradores, a implantação do aterro sanitário nesta zona levanta sérias dúvidas quanto à sua viabilidade e impacto na comunidade.

O projecto, liderado pelo Município da Matola e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável, tem como objectivo aliviar a pressão sobre o actual aterro de Hulene, que se encontra sobrelotado. A edilidade garante que o novo aterro será moderno e que não acarretará riscos para os residentes.

De acordo com o vereador para o Planeamento Territorial, Aurélio Salomão, o município irá promover uma sessão de esclarecimento, onde técnicos, autoridades e moradores poderão discutir o futuro do projecto.

O ambiente em Matlemele mantém-se tenso, com a população a exigir que a sua voz seja ouvida antes de serem tomadas decisões definitivas.

As autoridades judiciais da Nigéria condenaram 44 indivíduos por envolvimento no financiamento do grupo extremista Boko Haram, com penas que variam entre 10 e 30 anos de prisão com trabalhos forçados.

De acordo com a imprensa internacional, os condenados faziam parte de um grupo de 54 suspeitos julgados em tribunais civis especiais na cidade de Kainji, no leste do país, no âmbito da retoma dos julgamentos de casos relacionados com o terrorismo, suspensos há sete anos.

A ofensiva militar contra o Boko Haram, iniciada em 2009, já provocou mais de 40 mil mortos e dois milhões de deslocados internos, segundo dados das Nações Unidas. A violência do grupo, que visa instaurar um califado islâmico, também afecta países vizinhos como o Chade, Níger e Camarões.

Desde o relançamento dos julgamentos em massa em 2017, centenas de membros do Boko Haram foram condenados por crimes que incluem ataques a civis, raptos, destruição de locais religiosos e assassinatos, com penas que vão da prisão prolongada à pena de morte.

O relatório preliminar sobre o trágico acidente de avião na índia que matou mais de 240 pessoas em Junho revela que dois motores da aeronave deixaram de receber combustível, três segundos após a decolagem.

O Boeing 787 da Air India partiu da cidade indiana de Ahmedabad rumo a Londres. Pouco depois da decolagem, perdeu impulso e caiu sobre um edifício residencial ligado a um hospital local.
O relatório afirma que os dois pilotos tinham ampla experiência, juntos, acumulavam mais de 19 mil horas de voo, sendo mais de 9 mil especificamente em aeronaves do modelo 787.

Os interruptores que cortam o combustível dos motores normalmente só são usados ao final do voo ou em emergências graves, como incêndios. Mas no caso do voo da Air India, não havia qualquer falha que justificasse o corte, porém dois motores da aeronave deixaram de receber combustível.

Apesar da tragédia, o relatório preliminar afirma que, por enquanto, não há recomendações para mudanças nos procedimentos do modelo Boeing 787 nem dos motores utilizados.

Mas até aqui, o mistério permanece: os interruptores foram accionados pelos pilotos ou por uma falha no sistema?
A resposta só será conhecida no relatório final, que pode demorar meses.

No distrito de Limpopo, em Gaza, há famílias que conservam os corpos de entes queridos em casa, ou têm de percorrer quase 25 quilómetros para o efeito, na sequência da inoperância da morgue do Hospital Rural distrital. Segundo a população a morgue está inativa há quatro anos. A Direcção provincial de Saúde já reagiu ao assunto.

A morgue do hospital Rural de Chicumbane, no distrito de Limpopo, na província de Gaza, está inoperacional devido à avaria do sistema de refrigeração. Neste momento, a população é forçada a percorrer quase 25 quilómetros, para o Hospital Provincial de Xai-Xai para conservar os corpos dos seus entes queridos. 

A população queixa-se de intimidações sempre que tentam expressar o seu desagrado

Sandra Mucache recorda com angústia o drama atravessado pela sua família aquando da perda do seu pai.

“O meu pai perdeu a vida neste hospital, mas fomos solicitados a levantar o seu o seu corpo de noite”, reclama. 

Confrontada com a situação, a Direcção Provincial da Saúde tratou de atirar todas culpas ao empreiteiro. Sem avançar os valores envolvidos, Sérgio João alegou que o responsável recebeu o dinheiro e desapareceu.

Sobre as  saídas para aliviar o sofrimento de pouco mais de 100 mil habitantes, o sector garantiu estar em curso  trabalho para instalação de uma morgue no centro de saúde de Mauawasse, em duas semanas.

Os Estados Unidos sancionaram  o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, pela primeira vez, pelo envolvimento em graves violações de direitos humanos no âmbito dos protestos antigovernamentais de 11 de Julho de 2021, anunciou o Departamento de Estado.

A 11 de Julho de 2021, Cuba foi palco de protestos nos quais  mais de 1 400 pessoas foram presas, algumas delas estão ainda detidas.   Quatro anos depois, os EUA afirmam que líderes-chave do regime estão envolvidos em graves violações dos direitos humanos, o que significa que estão impedidos de entrar naquele país.

“O regime cubano respondeu aos protestos com violência e repressão, detendo injustamente milhares de pessoas, incluindo mais de 700 que permanecem presas e sujeitas a tortura ou abuso”, acusa a administração Trump.

Outras medidas da administração Trump incluem restrições de vistos a numerosos funcionários judiciais e prisionais, que são alegadamente cúmplices ou responsáveis pela detenção injusta e tortura de manifestantes.

A decisão proíbe também transações financeiras directas ou indirectas com entidades controladas pelas forças armadas cubanas, como a GAESA e as suas filiais. Além disso, a Casa Branca acrescentou 11 hotéis à sua lista de propriedades restritas e alojamentos proibidos em Cuba, que inclui empresas e propriedades ligadas ao regime.

Esta é a primeira vez que o presidente cubano é alvo de sanções por parte de Trump, que apresentou um memorando a 30 de Junho que pretendia acabar com “práticas económicas que beneficiam desproporcionalmente o governo cubano, as forças armadas, os serviços secretos ou as agências de segurança à custa do povo”.

Pelo menos 38 pessoas foram mortas após os protestos violentos da última segunda-feira no Quénia, segundo novo balanço divulgado ontem  pela Comissão Nacional dos Direitos Humanos do Quénia.

Um relatório anterior, divulgado na terça-feira, indicava 31 mortes. Este é o maior número de mortos desde que os protestos contra o Presidente, William Ruto, começaram, há mais de um ano, e abalaram o país do leste de África.

Na segunda-feira, a polícia, mobilizada em grande número, cortou as principais vias de acesso a Nairobi, capital do país, cujas ruas estavam vazias. Confrontos entre a polícia e manifestantes ocorreram nos arredores da cidade.

Segundo a comissão de direitos humanos, as três cidades com mais vítimas são Kiambu, oito, Nairobi, seis, e Kaijado, seis. A ONU declarou, há dias, estar  muito perturbada com os primeiros números publicados, referindo-se a “assassínios”.

O Quénia vive uma vaga de manifestações, desencadeada em Junho de 2024, por um controverso projeto de lei orçamental, criticado em especial pelos jovens.

O movimento tem sido severamente reprimido pela polícia e, com este último número de mortos, já fez mais de uma centena de vítimas mortais.

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