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Pelo menos um moçambicano está entre as vítimas hospitalizadas depois de ter sido resgatado dos escombros do prédio que desabou no município de George, na província sul-africana do Cabo Ocidental.

A informação foi avançada por responsáveis de Gestão de Desastres de George, num contacto mantido na noite de ontem com as autoridades consulares de Moçambique na cidade do Cabo.

Em curso estão diligências para a confirmação de uma segunda vítima, também hospitalizada, que se presume ser moçambicana. No entanto, informações avançadas por líderes comunitários, familiares e amigos das vítimas, também num contacto com a Cônsul de Moçambique na cidade do Cabo, indicam a existência de moçambicanos entre as vítimas mortais e entre os 39 trabalhadores que continuam entre os escombros.

Esta contradição dos dados das autoridades sul-africanas e dos familiares pode estar associada ao facto de muitos imigrantes ocultarem a sua real identidade, para conseguir emprego ou escapar de actos de xenofobia.

A polícia de George comprometeu-se a fornecer a lista de todas as vítimas. A Cônsul de Moçambique na cidade do Cabo, Ivete Uqueio, garante que a haver vítimas moçambicanas, vão receber apoio.

Dados actualizados apontam que, até as primeiras horas desta quinta-feira, o número de mortes deste incidente subiu para oito. Estes fazem parte do total de 37 trabalhadores que foram resgatados.

Dos que estão internados 14 estão em estado crítico.À entrada do quarto dia, as equipes de resgate continuam a vasculhar os escombros do prédio que colapsou, na tentativa de encontrar com vida os 38 trabalhadores ainda desaparecidos. O prédio de 5 andares desabou na última segunda-feira. As causas não são conhecidas.

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Realizam-se, este domingo,no pavilhão do Maxaquene, as finais do Campeonato de Badminton da VULCAN PRO 32 Premier League .

Os jogos decisivos iniciam às 16 horas, sendo que o evento tem como principal a promoção desta modalidade e proporcionar formação desde a base a rapazes e raparigas com o objectivo de produzir jogadores moçambicanos de classe mundial.

A final desta competição contará com a presença do Secretário de Desporto, Gilberto Mendes, e o Alto Comissário da Índia em Moçambique, Robert Shetkintong.

Um relatório norte-americano aponta para várias suspeitas de violação da Lei Humanitária pelas Forças de Armadas de Israel, que conduziam os seus ataques com pouco respeito pela segurança e vida dos civis palestinos.

Depois da publicação ter sido adiada diversas vezes com o objectivo de averiguar se Israel tinha ou não violado o direito humanitário internacional, o relatório foi finalmente tornado público, constando dele várias infracções que teriam sido cometidas pelas forças israelitas.

O documento sublinha que apesar de os militares israelitas terem experiência e conhecimento para minimizar os danos aos civis, os resultados no terreno e o elevado núnero de vítimas levanta alguns questionamento em relação ao cumprimento da Lei Humanitária.

Embora o relatório aponte a razoabilidade de se avaliar que as armas norte-americanas foram usadas de forma incosciente e sem cuidado pela vida dos civis, obrigando-os a sair de um abrigo para o outro, não chega a concluir que Israel tenha violado o Direito Internacional e as suas obrigações com os Estados Unidos.

O sector de Saúde está completamente comprometido na Faixa da Gaza. Segundo a ONU, cinco hospitais de campanha e 10 clínicas móveis podem ser encerradas, em breve, devido à “falta de combustível”, causada pelo encerramento da passagem de Rafah por Israel.

Em vídeoconferência, Georgios Petropoulos, coordenador da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA), citado pela EFE, reiterou que a situação seria evitável caso o abastecimento de combustível seja imediatamente retomado.

Outra situação agravante e de carácter urgente é que as reservas de alimentos para distribuição provenientes do Programa Alimentar Mundial (PAM) e da UNRWA vão esgotar dentro de dias, segundo previsões.

A falta de combustível também levou ao encerramento de 12 padarias apoiadas por organizações internacionais na metade sul de Gaza. As restantes quatro ainda em funcionamento, em Rafah e Deir al-Balah (centro de Gaza), poderão também ter de encerrar na próxima segunda-feira.

O chefe da UNRWA disse, ainda, que o isolamento de Rafah e do resto da Faixa de Gaza compromete seriamente a distribuição de alimentos.

De acordo com a ONU, cerca 30.000 pessoas abandonam diariamente a cidade de Rafah, que soma um total de cerca de 110.000 pessoas.

O antigo presidente interino Mahamat Idriss Déby Itno venceu as presidenciais de 06 de Maio, no Chade, segundo anúncio oficial. O seu principal rival, Succès Masra, que era primeiro-ministro do antigo Governo, contestou o resultado que considera manipulado.

Segundo resultados preliminares anunciados pela Agência Nacional de Gestão Eleitoral (ANGE), antes do anúncio oficial a 21 de Maio próximo, o presidente de transição e líder da junta militar do país, Déby Itno, alcançou 61,03% dos votos, logo na primeira volta.

Dos dados apresentados, segue em segunda posição dos mais votados o antigo primeiro-ministro e líder da oposição, Succès Masra, com 18,53%.

Succès Masra foi o responsável pela primeira declaração sobre a suposta “ilegítima vitória de Déby” e considerou-a fruto de manipulações, pois, de acordo com a contagem paralela da sua equipa eleitoral, os cálculos davam-lhe uma vitória com maioria absoluta.

Nas suas redes sociais, Masra apelou aos seus apoiantes para que fizessem protestos pacíficos. “A todos os chadianos que votaram na mudança, que votaram em mim, digo: mobilizem-se pacificamente. Façam-no com calma, com o mesmo espírito de paz que demonstraram ao pensar no futuro que vamos construir juntos. Dêem testemunho do que viram durante estas eleições. Publiquem os testemunhos, as fotografias, os relatórios das assembleias de voto e os vídeos que comprovam a dimensão da vossa vitória”, escreveu.

Enquanto alguns contestavam o resultado, a pedido de apoiantes de Déby, os militares saíram à rua e dispararam tiros para o ar em N’Djamena, a capital do país, de onde o recém-anunciado chefe de Estado garantiu que será o Presidente de todos os chadianos.

O país exportador de petróleo, com cerca de 18 milhões de habitantes, nunca teve uma transferência de poder livre e justa, desde que se tornou independente em 1960, após décadas de domínio colonial francês.

 

A Comissão Eleitoral Independente ainda não tem uma data alternativa a 29 de Maio corrente para a realização das eleições na África do Sul. O órgão admite que o desfecho a seu favor do caso que envolve a elegibilidade de Jacob Zuma pode impactar no escrutínio.

Quando faltam 19 dias para a realização das Eleições Gerais na África do Sul, a Comissão de Eleições independente não tem data alternativa para a realização do processo. O órgão  aguarda a deliberação do Tribunal Constitucional a seu favor contra a desqualificação de Jacob Zuma do escrutínio. 

Ainda assim, foram dados muitos passos no quadro dos preparativos da votação, incluindo a impressão de parte dos boletins de voto, com a imagem de Jacob Zuma, como cabeça de lista do partido Umkhoto We Sizwe.

A Comissão entende que Zuma, ao ter sido condenado a 15 meses de prisão e sem direito ao pagamento de multa, está vedado de concorrer, de acordo com o estipulado na constituição.

Este não foi o entendimento do Tribunal Eleitoral, que autorizou Jacob Zuma a entrar na corrida eleitoral, pelo partido Umkhoto WeSizw.

No entanto, a Comissão Eleitoral diz estar a trabalhar a todo o gás para realizar eleições livres, justas e transparentes no próximo dia 29 deste mês.

O bebé do sexo masculino abandonado há mais de um mês numa mata, nos arredores da cidade de Quelimane, goza de boa saúde e aguarda por adopção no Hospital Central de Quelimane.

No berçário desta unidade sanitária, o recém-nascido recebeu o nome de Pascoal, mesmo nome do cidadão que o acompanhou ao hospital.
Segundo uma funcionária afecta ao berçário do Hospital Central de Quelimane, a criança goza de boa saúde e está com sinais vitais normais.
“O bebé  tem boa sucção e, por outro lado, apresenta bom desenvolvimento psicomotor para a sua idade. Neste momento, aguarda adopção de pessoas de boa vontade”, explicou.

O bebé tem uma idade estimada em um mês e meio, sendo que o seu peso é, agora, de 3,300 gramas.
Este é o primeiro caso de recém-nascido abandonado a dar entrada no Hospital Central de Quelimane desde a sua abertura em 2016.

O Ministério da Saúde (MISAU) garante que estão a funcionar em pleno todas as unidades sanitárias que se encontram nos distritos assolados pelo terrorismo.

É uma garantia dada, esta quarta-feira, pelo ministro da Saúde, Armindo Tiago, na abertura do quadragésimo nono Conselho Coordenador do Ministério da Saúde que decorre até esta sexta-feira em Nacala-a-Velha, na província de Nampula.

Armindo Tiago referiu que o Governo continua a criar mecanismos, de modo que as unidades sanitárias nas zonas assoladas pelas ameaças terroristas, em Cabo Delgado, continuem a prestar cuidados de saúde à população.

“Eu quero, aqui, como último Conselho Coordenador, dizer que, apesar dos desafios enormes que enfrentámos, podemos declarar, com algum gosto e com amor de nós próprios, que nenhuma unidade sanitária do nosso país se fechou devido a crises, à excepção do terrorismo”, garantiu Armindo Tiago.

O ministro da Saúde acrescentou que, “mais uma vez, quero convidar todos a usarmos da oportunidade de estarmos reunidos para aprofundar as discussões e conhecimentos sobre os principais desafios. Só assim poderemos definir soluções arrojadas para remover as barreiras que persistem na prestação de cuidados de saúde”, disse.

Armindo Tiago encorajou os profissionais do sector que trabalham em zonas assoladas pelo terrorismo a continuarem firmes, com o espírito patriótico e humanitário de salvar vidas.

Dez dos quinze quarteirões do bairro Magoanine “A” , na Cidade de Maputo, desapareceram em menos de dois anos devido às inundações. Há mais de 300 famílias que vivem nos centros de acomodação. Os moradores exigem solução para o problema. 

Já não é novidade que o bairro de Magoanine “A” é um dos mais críticos quando se fala de inundações na Cidade de Maputo.  São centenas de famílias que, depois de perderem os seus bens, devem também abandonar as suas casas para não viver na água. 

“Eu tenho um sonho, tu tens um sonho, nós temos um sonho de voltar a viver nas nossas casas”, disse Fernanda dos Santos, uma das moradoras do bairro de Magoanine “A”, que se lamentava pelo facto de viver numa casa arrendada há cerca de um ano, por conta da  água da chuva que inundou a sua casa.

Um bairro em risco de desaparecimento quando já se contabilizam pelo menos 10 quarteirões que foram literalmente abandonados devido a inundações permanentes, de um total de 15 afectados, tal como referiu Chimene Matusse, um dos moradores do bairro.

“De 2021 a esta parte, são promessas e promessas e, quanto mais o tempo passa, a zona fica cada vez mais pequena. Só ficamos com uma parte e se voltar a chover, todo este bairro vai desaparecer porque será engolido”.

Os moradores dos 5 quarteirões continuam a clamar por soluções para viabilizar a passagem das águas, antes que o pior aconteça. “Nós não queremos mais promessas, estamos cansados de promessas, até porque  se não se resolver este problema, vai crescer”, clamou um dos moradores de Magoanine “A”. 

É o problema das inundações que levou o edil Rasaque Manhique a interagir com os moradores de Magoanine “A”, esta quarta-feira, não para apresentar soluções, mas apenas para ouvir de perto. 

“Estamos à procura de soluções, a partir de agora vamos trabalhar. Deve-se encontrar um caminho para a água passar”. 

Enquanto não se encontra o “caminho das águas”, Rasaque Manhique fala de reassentamento para as famílias em situação crítica. 

Entretanto, não avança datas nem informações sobre os locais  identificados.

“A nossa população tem carências, não é fácil informá-la que passam a viver num terreno. Isto não resolve o problema, por isso é que às vezes levamos tempo, porque as casas precisam ser erguidas”. 

São mais de 2 mil famílias que ainda vivem em zonas de risco, só no bairro de Magoanine “A”, de um universo de mais de 20 mil na Cidade de Maputo. 

A Confederação Africana de Futebol incrementou o valor do prémio do vencedor da Liga dos Campeões Africanos. A CAF anunciou que vai pagar quatro mil dólares, equivalente a 254 mil meticais. 

O Al Ahly do Egipto e Espérance Sportive de Tunis partem para a final motivados, com o anúncio da Confederação Africana de Futebol sobre o incremento do prémio para o vencedor da Liga dos Campeões Africanos. 

A CAF, liderada pelo sul-africano Patrice Motsepe, vai pagar quatro mil dólares ao vencedor da prova, equivalente a 254 milhões de meticais. Já o segundo classificado terá direito a dois milhões de dólares, ou seja, 127 milhões de meticais. 

O organismo que gere o futebol africano pretende, com esta medida, tornar o futebol africano competitivo a nível mundial, através do incentivo adequado aos clubes de futebol africanos que participam nas competições da CAF.  

A CAF anunciou outras inovações para a final da maior competição africana a nível de clubes, como é o caso da introdução de novas tecnologias para a transmissão da final, de modo a permitir que mais pessoas consigam acompanhar o jogo. 

A final da Liga dos Campeões Africanos será disputada em duas mãos. A primeira está marcada para dia 18 deste mês, em Tunis, e a segunda está agendada para dia 25, em Cairo.  O confronto será entre os dois gigantes do futebol africano, que possuem 15 títulos da Liga dos Campeões Africanos, 11 para Al Ahly e quatro para Espérance de Tunis.

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