O distrito de Mogovolas, na província de Nampula, voltou a ser palco de um assalto a mão armada com contornos dignos de um filme de acção. Desta vez, 56 quilogramas de ouro que estavam na posse de um estrangeiro foram roubados, num caso que mobilizou as autoridades locais.
Segundo Víctor Vilanculo, porta-voz do Tribunal Judicial da Província de Nampula, oito indivíduos protagonizaram o assalto, entre os quais cinco agentes da Polícia e um elemento do SERNIC. Inicialmente, o tribunal não quis revelar as profissões dos envolvidos, mas após insistência, confirmou-se que entre os quatro agentes da Polícia envolvidos está o comandante distrital da PRM em Mogovolas.
O estrangeiro assaltado transportava, além do ouro, 1 kg de uma gema conhecida por paraíba. Uma mensagem circulou num grupo de WhatsApp que reúne jornalistas e porta-vozes do comando provincial da PRM em Nampula, revelando ainda que a porta-voz da Polícia terá prestado informações incorrectas sobre o caso.
Os suspeitos foram detidos no dia 9 de Julho e interrogados na Primeira Esquadra da cidade de Nampula no dia seguinte, mas surpreendentemente acabaram por ser libertados enquanto a investigação corre.
Recorde-se que, em Novembro do ano passado, Mogovolas foi igualmente palco de um grande roubo: 300 kg de turmalinas foram subtraídos de uma mina local durante manifestações populares, num dos maiores furtos de gemas do mundo.
O país registou uma ligeira redução do custo de vida em Junho deste ano, com uma deflação de 0,07%, impulsionada sobretudo pela queda dos preços do tomate, couve, alface, feijão manteiga, gasóleo e gasolina. No entanto, comparando com Junho de 2024, o custo de vida continua mais elevado, com uma inflação homóloga de 4,15%, reflectindo aumentos persistentes nos preços de alimentos e serviços básicos.
Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o alívio verificado em Junho marca uma inversão momentânea na tendência de subida de preços registada ao longo do primeiro semestre. No acumulado do ano, a inflação situa-se, agora, em 1,20%, com destaque para as divisões de Alimentação e bebidas não-alcoólicas e Restaurantes e similares, que contribuíram com 0,43 pontos percentuais cada para esse valor.
Em Junho, vários alimentos básicos ficaram mais baratos nos mercados moçambicanos. Hortaliças como o tomate, a couve e a alface registaram quedas de preços entre 7% e 9%, enquanto o feijão manteiga e o coco também baixaram, com reduções entre 3% e 6%. Esses produtos, amplamente consumidos pelas famílias, ajudaram a aliviar o custo de vida no mês.
Estes produtos foram responsáveis por cerca de 0,32 pontos percentuais negativos na variação mensal. A redução dos preços destes itens, essenciais na dieta diária, contribuiu diretamente para o alívio no custo de vida durante o mês.
Outro factor que contribuiu para a redução do custo de vida em Junho foi a queda nos preços dos combustíveis. Em comparação com o mesmo mês do ano passado, o gasóleo ficou 3,1% mais barato e a gasolina teve uma redução de 1,0%, aliviando os custos com transporte e distribuição de produtos.
Apesar da queda geral de preços, alguns produtos ficaram mais caros em Junho e reduziram o impacto da deflação. Entre os que subiram estão o pão de trigo (+2,8%), o carapau (+2,1%), o peixe fresco e seco (ambos +1,2%) e a galinha viva (+1,5%). Também houve aumento nos produtos para o lar, como lençóis e fronhas (+4,9%), e nos veículos em segunda mão, com uma subida de 3,4%. Esses aumentos reflectiram-se no dia-a-dia, especialmente em produtos de consumo regular e bens duráveis.
Esses produtos contribuíram com 0,20 pontos percentuais positivos para a variação mensal.
Embora Junho tenha registado uma ligeira queda nos preços, os dados mostram que a vida continua mais cara do que há um ano. A inflação homóloga foi de 4,15%, o que significa que, em média, os preços subiram 4 meticais por cada 100, em comparação com Junho de 2024. Os maiores aumentos foram nas áreas de alimentação e bebidas não alcoólicas (+9,38%) e restaurantes, hotéis e cafés (+8,53%), sectores que pesam directamente no bolso das famílias.
Produtos como pão de trigo, arroz em grão, feijão manteiga, sumos naturais, refeições em restaurantes e sabão em barra mantêm tendência de subida e contribuíram com 0,98 pontos percentuais para a inflação acumulada.
Por exemplo, uma refeição que custava 100 meticais em Junho de 2024 passou a custar 109 meticais em Junho deste ano.
Já a análise regional mostra que o aumento do custo de vida foi mais sentido em algumas zonas do país. As maiores subidas de preços, em comparação com Junho de 2024, ocorreram em Tete (+6,31%), Xai-Xai (+5,67%), Inhambane (+5,53%), Beira (+4,43%) e Chimoio (+4,07%), indicando que estas regiões enfrentaram uma inflação acima da média nacional.
Maputo registou uma inflação homóloga de 3,68%, enquanto Quelimane teve a mais baixa, com 2,72%.
A deflação registada em Junho oferece um alívio momentâneo às famílias, sobretudo em produtos alimentares e transportes. No entanto, a inflação homóloga revela que a vida continua mais cara do que há um ano. O impacto é sentido principalmente pelas famílias com rendimentos mais baixos, que destinam grande parte do orçamento mensal para alimentação, transporte e serviços básicos.
Apesar do recuo pontual, os dados indicam que o custo de vida em Moçambique mantém-se pressionado por factores estruturais e globais, exigindo monitoria constante da evolução dos preços e da capacidade das famílias em enfrentar as dificuldades económicas.
O secretário de Estado em Gaza diz que, apesar do enorme potencial, Gaza não passa de um “mero produtor de matéria-prima para os mercados nacional e internacional”. Jaime Neto afirma ainda que a produção está longe de responder à necessidade da população.
A província de Gaza tem elevado potencial para um sector agrário diversificado, competitivo e dinâmico. No entanto, de acordo com secretário de Estado na província, Jaime Neto, a fraca transformação e modernização do sector reduziu a província a um “mero produtor de matéria-prima”.
“Na agricultura, para além de extensas áreas ociosas, enfrentamos grandes desafios de mecanização, disponibilidade e uso da semente melhorada, deficiências no sistema de regadio de campos, facto que coloca Gaza como mero produtor de matérias-primas para os mercados nacionais e internacionais. O seu aproveitamento continua aquém das expectativas e das reais necessidades da nossa população”, sublinhou.
Jaime Neto defende que é preciso mudar esta realidade e propõe soluções, entre elas a melhoria das infra-estruturas agrárias, investimento e recursos tecnológicos para dinamizar a cadeia produtiva.
“A dinamização destes e de outros sectores vitais para a nossa economia, para além de estimular o desenvolvimento económico, podem contribuir na resposta a vários outros desafios, que incluem o desemprego, e na disponibilidade de produtos de primeira necessidade a preços acessíveis”, concluiu.
O governante falava durante a sessão do Fórum de Consulta e de Concertação Social (FOCCOS), onde, entre outros, foi discutido o ambiente de negócios pós-protestos eleitorais. A Confederação das Associações Económicas (CTA) questionou o ponto da situação da dívida com os fornecedores há quatro anos.
“Excelência, ficamos muito satisfeitos com o pronunciamento do Governo sobre o início de pagamento de dívidas com fornecedores no plano dos 100 dias, mas consta que nenhuma empresa da província de Gaza foi paga”, apontou Ernesto Mausse, presidente do pelouro de Negócio e Turismo na CTA.
Outro ponto em destaque foi o impacto do salário mínimo no sector privado.
“Estamos preocupados com o salário que é pago aos trabalhadores nas empresas. A lei diz que o trabalhador deve ser remunerado em função da quantidade e qualidade do trabalho que presta, mas posso dar exemplo de uma empresa de comércio. Lá encontramos que o promotor de vendas recebe o mesmo salário que um carregador. E isso não é justo”, reclamou Ana Leonardo, da Organização dos Trabalhadores Moçambicanos (OTM) em Gaza.
Na sequência dos protestos pós-eleitorais, quatro empresas fecharam as portas, deixando 80 pessoas no desemprego na província de Gaza.
O presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Álvaro Massingue, defendeu, ontem, em Nampula, a criação urgente de um banco agrícola com capacidade financeira e enquadramento legal para impulsionar os sectores produtivos, sobretudo o agro-negócio.
Segundo escreve a AIM, Massingue lançou o apelo na abertura da primeira Conferência Internacional de Nutrição e Agro-Negócios de Nampula, que reúne mais de 300 participantes dos sectores público, privado, sociedade civil e partidos políticos. “É urgente a criação de um banco agrícola robusto para financiar o agro-negócio. O momento de agir é agora”, afirmou o líder da CTA, citado pela AIM.
Massingue lembrou que Moçambique possui 36,5 milhões de hectares de terras aráveis, mas apenas 15 por cento estão em produção, situação que considera exigir transformação imediata.
Também alertou para a desnutrição crónica, que atinge 37 por cento das crianças moçambicanas, número que sobe para 47,6 por cento em Nampula, comprometendo o desenvolvimento cognitivo e a futura inserção no mercado de trabalho.
“Ou continuamos a importar alimentos e pobreza, ou produzimos localmente, alimentamos melhor o nosso povo e criamos riqueza. O sector privado tem aqui um papel central”, destacou.
Reafirmou ainda o compromisso da CTA com a nutrição, sublinhando que “não é apenas saciar a fome, mas garantir dignidade, saúde e desenvolvimento humano”. O presidente da CTA convidou os empresários a transformarem os desafios do país em oportunidades de negócios sustentáveis e socialmente responsáveis.
A conferência encerra nesta sexta-feira e antecede a Feira Económica de Nampula, a decorrer de 11 a 13 de Julho.
Foi lançado, na última sexta-feira, em Maputo, o livro intitulado “Análise do Seguro Indexado para os Pequenos Agricultores em Moçambique – Invertendo o Modelo Tradicional de Seguro”, da autoria de Israel Muchena, director Regional de Seguro Agrícola da Hollard.
O evento contou com a presença de representantes do Instituto de Supervisão de Seguros de Moçambique (ISSM), do Observatório do Meio Rural (OMR), do Centro Regional de Excelência em Sistemas Agroalimentares e Nutrição (CE-AFSN) da Universidade Eduardo Mondlane, entre outros distintos convidados.
A obra retrata a trajectória iniciada em 2012, quando foi necessário inverter o modelo tradicional de seguros para criar um seguro agrícola acessível a agricultores rurais de baixa renda.
Durante a cerimónia, o autor explicou a motivação por detrás da publicação. “Moçambique é um dos países mais vulneráveis do mundo aos riscos climáticos severos, e temos acima de 4 milhões de pequenos agricultores dependentes da terra e sem medidas de mitigação de risco. Este é o meu contributo para promover o seguro entre os pequenos agricultores e a inclusão financeira”.
“Como refere o título deste livro, sobre inverter o seguro agrícola, provamos que o seguro pode ser inclusivo, a tecnologia pode ser empoderadora e as parcerias podem transformar sectores inteiros”, destacou Henri Mittermayer, CEO da Hollard e apresentador da obra.
Utilizando tecnologia de satélite, pagamentos móveis e parcerias com empresas fornecedoras de sementes, foi desenvolvido um modelo inovador de seguro indexado que chega diretamente aos campos dos pequenos agricultores, integrado aos insumos agrícolas essenciais. Actualmente, mais de 37 mil agricultores beneficiam-se deste seguro nas províncias de Manica, Sofala e Tete.
“Esta noite, ao celebrarmos este livro, também celebramos uma mudança fundamental na forma como medimos o sucesso. Sim, monitoramos prémios e sinistros, mas, mais importante do que isso, contabilizamos as famílias protegidas, as comunidades fortalecidas e os ciclos de pobreza quebrados”, acrescentou Mittermayer.
Israel Muchena é também autor de outras obras reconhecidas internacionalmente. Foi distinguido com o prémio de Livro Africano de Seguros do Ano pela Organização Africana de Seguros pelos títulos “Desenvolvimento de Seguros em Moçambique” (2017) e “Desenvolvimento de Seguros em Angola” (2019).
A edição em língua portuguesa da nova obra tem lançamento previsto para outubro próximo, na cidade de Chimoio, província de Manica.
O Presidente da República inaugurou, nesta quinta-feira, o novo edifício da Delegação Provincial do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), na cidade da Matola, sublinhando a necessidade de reforçar o compromisso nacional com a protecção social e a valorização das contribuições dos trabalhadores moçambicanos.
No evento, Daniel Chapo realçou que a nova infra-estrutura representa mais do que uma melhoria física: é símbolo do esforço colectivo de milhares de trabalhadores e empregadores que sustentam o sistema de segurança social.
“Este edifício resulta das contribuições que os nossos trabalhadores, principalmente do sector privado e aqueles também que são por conta própria […]”, declarou, sublinhando a importância de garantir um atendimento digno e eficaz aos contribuintes.
O edifício integra, de acordo com um comunicado de imprensa, entre outras componentes, gabinetes administrativos, sala de reuniões, parque de estacionamento, reservatório de água e gerador de energia, estando alinhado com o plano do INSS para modernizar as suas instalações em todas as províncias do país.
A aposta é na eficiência, proximidade e valorização do atendimento ao público.
O Presidente da República, numa mensagem dirigida às entidades patronais, exigiu mais responsabilidade e transparência na gestão dos descontos dos trabalhadores. “Queria aproveitar esta ocasião para dizer às empresas ou entidades empregadoras […] para canalizarem os descontos ao sistema de segurança social”, afirmou, referindo-se ao cumprimento das obrigações legais e morais.
O estadista frisou que o sistema de segurança social deve ser visto como um garante de estabilidade e esperança para todos os trabalhadores. “Amanhã podemos ser apresentados ou em caso de um infortúnio […] nós temos o sistema de segurança social, através do Instituto de Segurança Social, para podermos recorrer”, disse.
Nesse sentido, reforçou a ideia de que os descontos actuais são um investimento no futuro. “E amanhã vamos atingir uma idade em que já não temos força para o trabalho”, lembrou, defendendo o papel do INSS como suporte essencial na fase pós-laboral.
Daniel Chapo também apelou ao zelo institucional dos funcionários do INSS, instando-os a preservar as condições agora oferecidas. “Quero pedir aos colegas que aqui trabalham para poderem cuidar deste edifício”, declarou, alertando que os recursos usados pertencem ao sistema e devem ser tratados com responsabilidade colectiva.
Chapo aproveitou ainda a ocasião para reafirmar o apoio do Governo ao alargamento da base contributiva nacional. “Contem sempre com o nosso apoio incondicional para podermos ter mais contribuintes inscritos”, sublinhou, manifestando confiança no crescimento de um sistema de segurança social mais robusto, inclusivo e preparado para responder aos desafios do futuro.
“Formadas e transformadas” é o título do espectáculo teatral que as reclusas de Ndlavela vão estrear este sábado, a partir das 15h30, no Cine Teatro Gilberto Mendes, na Cidade da Matola
Durante uma actuação prevista para durar aproximadamente uma hora, 11 reclusas-actrizes vão subir ao palco de uma das maiores companhias nacionais de teatro, Gungu, para apresentar uma peça que, essencialmente, retrata o quotidiano das detentas/internas, incluindo o estigma e os constrangimentos que as mulheres enfrentam na sociedade, depois de cumprirem a pena na prisão.
Para tornarem o espectáculo teatral algo atractivo, às 11 internas do estabelecimento prisional de Ndlavela, no Município da Matola, harmonizam representação com canto e dança, o que vai gerar uma atmosfera típica de bailados.
“Formadas e transformadas” é um espectáculo teatral escrito pelos professores de Teatro Marino Zacarias e Justina Palmira. A ideia da peça surgiu ano passado, depois de as reclusas lançarem o disco de música intitulado “Sonhos entre muros”.
Para a ArtMud, promotora da iniciativa que contribui para garantir a integração social das reclusas, “Com a estreia da peça pretendemos confirmar, de forma definitiva, que às meninas em comprimento de pena nada impede de saírem para fazer actuação, receberem o subsídio e voltarem ao estabelecimento penitenciário”, esclareceu a artista plástica Bena Filipe.
De igual modo, a ArtMud admitiu que espera que a estreia teatral sirva para inspirar diferentes grupos da sociedade. “Esperamos que os outros estabelecimentos e pessoas singulares façam e repliquem este tipo de ideias em outras regiões do país”, disse a artista plástica.
De acordo com Bena Filipe, as reclusas de Ndlavela estão muito ansiosas em apresentar o seu espectáculo teatral. “É uma experiência que elas entendem que devem dar o seu máximo”.
No Cine Teatro Gilberto Mendes, Baixa da Cidade de Maputo, todas as reclusas vão representar em palco pela primeira vez. Das 11, quatro fizeram parte do disco “Sonhos entre muros”, lançado ano passado.
A entrada do Cine Teatro Gilberto Mendes será paga, de modo a garantir algum estímulo financeiro às reclusas.
A convite da Embaixada de Moçambique em Gana, Fauziya Fliege inaugurou a exposição intitulada “Moçambique em Gana”, que marcou uma celebração dos 50 anos de independência de Moçambique e destacou as conexões entre as duas nações africanas.
O evento contou com a presença de dignitários, incluindo o embaixador da República de Moçambique, Fortunato Albrinho, embaixador da República do Líbano e Decano do Corpo Diplomático, Maher Kheir e o ministro das Comunicações, Tecnologia Digital e Inovações da República de Gana, Samuel Nartey George, para além de embaixadores e altos-comissários de vários países, incluindo Angola, Marrocos, Brasil e Espanha, avança uma nota de imprensa.
A exposição de Fliege apresentou 11 peças, nas quais se destaca a obra “Carregamento de esperança”, peça que encapsula uma visão de um futuro mais brilhante para a África.
Por meio do uso de plantas verdes, Fliege simboliza a vida e o crescimento, sugerindo um futuro onde a natureza é próspera. As figuras retratadas na obra, carregando vasos, representam esperança e sustento, reflectindo um mundo onde a água é abundante e acessível. As cores alegres e brilhantes transmitem um senso de optimismo, incorporando o potencial para mudanças positivas à medida que Moçambique e Gana continuam suas jornadas de crescimento económico.
A exposição teve a curadoria de Henry Duah, enquanto Fauziya Fliege participou noutra exposição em Roma.
O embaixador de Moçambique expressou a sua gratidão pelas contribuições de Fliege à embaixada e o seu papel em promover o intercâmbio cultural por meio da arte.
Em suas próprias palavras, Fliege enfatizou o poder transformador da arte, afirmando: “A arte é a chave para a expressão. Onde há arte, há vida!” Este sentimento ressoa profundamente, lembrando-nos do papel vital que a arte desempenha em conectar culturas, inspirar esperança e celebrar valores compartilhados.
À medida que Moçambique e Gana navegam por seus caminhos rumo ao progresso, exposições como “Moçambique em Gana” servem como um lembrete contundente da força da unidade e colaboração dentro do continente africano. Por meio da arte, não apenas reflectimos sobre nossas histórias, mas também vislumbramos um futuro repleto de esperança e possibilidade.
Representantes dos governos de Moçambique, Eswatini, África do Sul, operadores turísticos e média juntaram-se, na província de Mpumalanga, para a última fase da segunda edição do Triland 2025, uma iniciativa regional que visa promover o turismo transfronteiriço e reforçar a integração económica e cultural entre os três países. Em Moçambique, o projecto está sob alçada do Instituto Nacional do Turismo – INATUR.
A tour por Mpumalanga, durante três dias de imersão, foi mais do que um momento de encontro entre países, foi um convite à descoberta mútua através de experiências turísticas e práticas simbólicas representativas do turismo regional.
Uma nota de imprensa adianta que o primeiro dia foi marcado por uma calorosa recepção da qual se pode destacar a intervenção do CEO de Mpumalanga Tourism and Parks Agency, Ntwanano Mtungwa, que, logo de início, enfatizou o papel do Triland na promoção de práticas turísticas comuns que vão contribuir na atractividade dos destinos turísticos dos três países. ʺQue nestes três dias explorem o máximo a nossa província e a programação que foi organizada cuidadosamente para tornar o Triland um projecto de verdadeira integração turística regionalʺ.
Além dos operadores turísticos, que são o maior investimento desta iniciativa trilateral, representantes governamentais e jornalistas dos três países acompanharam de perto cada uma das actividades como forma de demonstração do comprometimento existente entre os três governos para garantir o sucesso desta iniciativa, bem como uma constante interacção de maneira que haja continuidade na implementação do Triland.
Intervindo por ocasião do evento, a Directora Nacional-Adjunta do Turismo de Moçambique, Gisela Malauene, disse que a iniciativa Triland não só constitui um mecanismo de exposição do que de mais belo cada um dos países tem, mas é importante para doptar os operadores turísticos de conhecimentos sobre o potencial turístico que os possibilitará criar pacotes integrados e sustentáveis. Esta ideia foi secundada por Vusi Dlamini, CEO da Autoridade do Turismo de eSwatini ao referir que, ʺa iniciativa Triland tem aperfeiçoado o trabalho dos operadores turísticos do nosso país, pois agora eles criam pacotes com conhecimento profundo dos locais e atracções que vão apresentar aos turistasʺ.
As experiências turísticas de Mpumalanga compreenderam, passeio a cavalo, tiro ao
alvo, safari de moto e prova de vinhos, actividades que selaram o segundo dia da edição do Triland 2025. Nisso, o cenário ao ar livre de execução de cada uma das actividades e a interacção entre os operadores turísticos dos três países funcionou como metáfora viva da jornada conjunta entre Moçambique, eSwatini e África do Sul(Mpumalanga).
Entre montanhas frias, trilhas serenas, treino de precisão, foco, controlo, dinamismo,
envolvimento, início de parcerias, conversas sobre integração de produtos culturais no turismo de base comunitária bem como fortalecimento da rede de contactos, é o que operadores turísticos dos três países relatam como ganhos de forma unânime para resumir a expedição turística que encerra a jornada do Triland que já cobriu os três Países nesta segunda edição.
Ao longo de três dias, ficou evidente que esta iniciativa é apenas o começo, na verdade, a acção é um exercício de diplomacia económica, identidade partilhada e visão regional.
A colaboração visa criar um corredor turístico que integre os destinos naturais, culturais e históricos das três nações, promovendo o turismo transfronteiriço e fomentando o desenvolvimento sustentável da indústria turística. A iniciativa pretende fortalecer a cooperação regional e consolidar a imagem da África Austral como um destino turístico diversificado e competitivo no cenário internacional.
Os jovens empresários de Cabo Delgado receiam que o combate contra a corrupção termine em fracasso devido a forma como o Governo e a sociedade continuam a encarar o problema.
Para os jovens empresários de Cabo Delgado, o Governo e a sociedade civil perderam o controle no combate à corrupção, e propõem algumas soluções para resolver o problema que poderá passar para as próximas gerações.
“Aqui o assunto de corrupção não está a ser levado a sério, mesmo nesta formação, nem todos os dados nos fazem saber. Há muitas denúncias que já foram feitas para o Gabinete Central de Combate a Corrupção, que as pessoas carecem de esclarecimento, o que deixa a desejar”, disse Miguel Selemane.
O alerta sobre os riscos do fracasso no combate à corrupção foi lançado durante uma formação realizado pelo Gabinete Central de Combate a corrupção.
O envolvimento de jovens no combate a corrupção é uma das várias estratégias do governo na luta contra um problema antigo e que já é considerado como fazendo parte da cultura do povo moçambicano.
O Presidente da República, Daniel Chapo, efectua, de 10 a 12 de Julho, uma visita de trabalho à província de Maputo, no âmbito do acompanhamento directo das acções de governação e da promoção do diálogo com os cidadãos e diferentes actores locais.
Segundo o comunicado da Presidência da República, a agenda do Chefe de Estado inclui a inauguração do edifício da Delegação Provincial do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), a realização de comícios, a presidência da sessão extraordinária do conselho executivo provincial, bem como encontros com funcionários e agentes do Estado, agentes económicos, líderes religiosos, órgãos locais do Estado e jovens da província.
A agenda contempla ainda a inauguração de um empreendimento fabril e de uma instituição de ensino secundário.
Acompanham o Presidente da República nesta deslocação à província de Maputo, os ministros da Administração Estatal e Função Pública, Inocêncio Impissa; na Presidência para os Assuntos da Casa Civil, Ricardo Sengo; do Interior, Paulo Chachine; do Trabalho, Género e Acção Social, Ivete dos Anjos Alane; das Finanças, Carla Loveira; da Economia, Basílio Muhate; da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Mateus Saize; da Educação e Cultura, Samaria dos Anjos Tovela; e da Juventude e Desportos, Caifadine Manasse.
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