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A cantora portuguesa Maria João assinala 40 anos de carreira com o lançamento de “Abundância”, o seu mais recente álbum de originais, em colaboração com o pianista João Farinha. 

O novo trabalho, o trigésimo primeiro da artista, foi gravado maioritariamente em Maputo, e é o resultado de uma parceria artística e cultural com o colectivo moçambicano TP50, com quem os músicos têm vindo a colaborar regularmente desde 2016.

Desde o início desta relação artística com o TP50, Maria João e João Farinha têm contribuído de forma consistente para a construção de pontes culturais entre países de língua portuguesa, levando a palco uma mistura rica de influências e identidades. Desta colaboração contínua surgiu, há três anos, o desejo de criar um álbum que reflectisse a diversidade cultural que a define — uma fusão viva entre as suas raízes portuguesas e moçambicanas.

Numa nota de imprensa, diz-se que o sonho torna-se agora realidade com o lançamento de “Abundância”, um disco que celebra de forma profunda a criatividade artística partilhada, a fusão de ritmos e línguas de Portugal e Moçambique (e não só), e a universalidade humanista da Arte. 

O concerto de apresentação terá lugar no próximo dia 4 de Julho, no Centro Cultural Franco-Moçambicano, em Maputo.

“Abundância” explora a riqueza criativa de Maria João, cruzando influências africanas com sonoridades electrónicas, numa abordagem inovadora e emotiva. 

A fase inicial da criação decorreu nos Aurora Estúdios, em Lisboa, com João Farinha e André Nascimento, sendo posteriormente concluída em Maputo, no Estúdio Ekaya. A gravação envolveu uma equipa diversificada de músicos moçambicanos, como Texito Langa, Valter Mabas, Cheny Wa Gune, o Coro TP50, e os cantores convidados José Mucavel e Stewart Sukuma.

Com produção de Luís Fernandes, o álbum inclui 10 faixas, muitas da autoria da própria Maria João. Entre os temas destaca-se “Esperança”, baseado num poema do escritor moçambicano e Prémio Camões, José Craveirinha, musicado por Maria João e João Farinha.

O show do dia 4 de Julho, na cidade de Maputo, conta com o apoio do Camões – Centro Cultural Português. 

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Dane Kondić, oficialmente contratado pelo Governo moçambicano como presidente da Comissão de Gestão Executiva da Linhas Aéreas de Moçambique foi, no sábado passado, anunciado como novo presidente do Conselho de Administração que vai liderar o processo de recuperação da companhia aérea Air Botswana. Ainda assim, a LAM diz que Dane Kondić vai continuar a liderar a gestão da companhia de bandeira. Os comentadores da Stv falam de fragilidade dos contratos de gestão nas empresas nacionais, por não activarem a exclusividade aos contratados.

Duas transportadoras nacionais africanas numa só esperança. A nomeação de Dane Kondić para conduzir  e reestruturar a empresa Linhas Aéreas de Moçambique foi vista como uma decisão estratégica depois das sucessivas tentativas de resgate falhadas.

A nomeação no país ocorreu em Maio deste ano, com um mandato inicial de 12 meses. Kondić chega com a missão de transformar a LAM, enfrentando uma realidade de dificuldades financeiras e atrasos operacionais. A escolha do Governo moçambicano recaiu sobre o executivo em razão de seu histórico consolidado no sector de aviação internacional, incluindo passagens marcantes por companhias Air Serbia, onde liderou a transformação da antiga Jat Airways, num projeto moderno e rentável.

Através das suas páginas oficiais, a Air Botswana, empresa que enfrenta desafios semelhantes, incluindo frota limitada, baixa competitividade regional e limitações financeiras, anunciou a contratação de Dane Kondić como novo presidente do Conselho de Administração.

A decisão, conforme autoridades botswanesas, foi motivada pela necessidade de um gestor experiente capaz de reverter anos de ineficiências e reposicionar a companhia no mercado regional da África Austral.

E desta forma Dane Kondić acumula duas funções em duas empresas com contextos distintos. O Conselho de Administração da LAM, composto pelos novos accionistas, CFM, HCB e EMOSE, ainda não se pronunciou sobre o assunto.

LAM confirma que Kondić vai continuar a liderar processo de reestruturação

A empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) garante que o presidente da sua Comissão de Gestão, Dane Kondić, vai continuar a liderar o processo de reestruturação da companhia de bandeira, tal como foi anunciado pelo Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE), em Maio último.

A LAM deu a garantia através de um comunicado de imprensa que deixou alguns segmentos confusos com o anúncio da contratação de Kondić para liderar o Conselho de Administração da Air Botswana.

De acordo com o comunicado do Conselho de Administração da LAM, o cargo a ser ocupado pelo australiano na Air Botswana não é executivo, podendo ser exercido em regime parcial, por ser de natureza consultiva.

Apesar deste anúncio, o Conselho de Administração da LAM escreve que as funções de Dane Kondić em Moçambique devem ser em regime de exclusividade, até porque foi apresentado como proposta ao australiano, que “foi acolhida com disponibilidade pelo próprio”.

“Encontram-se, neste momento, em curso conversações com o referido gestor para viabilizar a implementação desta decisão, considerada essencial para a continuidade do exercício das suas funções à frente da Comissão de Gestão”, escreve a LAM.

A decisão de exclusividade tomada pela LAM é porque a função de presidente da Comissão de Gestão da companhia de bandeira exige “dedicação exclusiva e um compromisso integral com os objectivos estratégicos da companhia”, segundo escreve.

A contratação de Dane Kondić pelo Conselho de Administração da LAM, agora composto pelos presidentes dos Conselhos de Administração dos CFM, HCB e EMOSE, constituía “uma decisão estratégica e sustentada na necessidade de, em virtude da situação actual da empresa, e depois de sucessivas tentativas de resgate falhadas, trazer para esta fase de transição, um gestor com uma vasta experiência internacional na gestão e reestruturação de companhias aéreas, assente nos mais elevados padrões internacionais da indústria de aviação”.

O Presidente da República, Daniel  Chapo, defendeu, nesta Segunda-feira, em Sevilha, Espanha, a criação  de uma nova arquitectura financeira internacional mais inclusiva,  sustentável e equitativa, colocando o financiamento climático, a  industrialização inclusiva e a capacitação estratégica no centro das  prioridades mundiais. O Chefe de Estado moçambicano falava  durante a primeira Reunião Plenária da IV Conferência Internacional  das Nações Unidas sobre o Financiamento ao Desenvolvimento.

“É com grande honra e um profundo senso de responsabilidade que  Moçambique marca presença nesta conferência global, aqui em  Sevilha, dedicada ao financiamento ao desenvolvimento. Saudamos  a aprovação do Compromisso de Sevilha”, afirmou Daniel Chapo na  sua intervenção, sublinhando o papel da cooperação multilateral no  cumprimento da Agenda 2030 das Nações Unidas.

 O Presidente da República destacou que, apesar de Moçambique ter registado  crescimento económico assinalável nas últimas duas décadas,  choques internos e externos têm contribuído para a desaceleração da  economia. 

“O terrorismo no norte do país, especialmente em alguns  distritos da província de Cabo Delgado, e eventos climáticos extremos,  como cheias, inundações e ciclones, têm provocado instabilidades  sociais”, disse, observando que esses factores afectam  particularmente o emprego jovem, a segurança alimentar e a  capacidade do Estado de financiar sectores cruciais. 

Nesse contexto, o estadista moçambicano apresentou a Estratégia  Nacional de Desenvolvimento 2025–2044, ancorada em cinco pilares  interligados: boa governação, infraestruturas estratégicas,  industrialização, capital humano e sustentabilidade ambiental. 

Daniel Chapo defendeu igualmente uma maior inclusão no acesso ao  financiamento e a adopção de instrumentos inovadores como o  financiamento misto. Sublinhou ainda a urgência de fortalecer os Bancos Nacionais de Desenvolvimento como plataformas catalisadoras do  investimento, particularmente na industrialização, Pequenas e Médias  Empresas e agricultura. 

O Chefe do Estado referiu que, no plano interno, Moçambique está a  priorizar a expansão da base tributária, a modernização fiscal, incluindo a tributação digital, e a implementação de uma Estratégia  Nacional de Financiamento Climático, com a meta de tornar o país  num exemplo regional em finanças verdes até 2035. 

Durante o seu discurso, Chapo apresentou cinco propostas  estratégicas que Moçambique leva à conferência: uma nova Parceria  Global para Financiamento Climático Baseado em Resultados; a  criação de bancos de desenvolvimento voltados à industrialização  rural; uma plataforma continental de inclusão financeira digital;  mecanismos multilaterais para gestão sustentável da dívida; e um  compacto global para formação de capital humano. 

A IV Conferência Internacional sobre o Financiamento ao  Desenvolvimento, que decorre sob a égide das Nações Unidas, visa  renovar os compromissos globais em torno da mobilização de recursos para o desenvolvimento sustentável, com foco especial em países de  rendimento baixo e médio, como Moçambique.

Pelo menos sete pessoas morreram e muitas outras ficaram feridas durante os recentes protestos antigovernamentais na capital do Togo, Lomé, de acordo com dados preliminares fornecidos por grupos cívicos no domingo.

Os protestos foram motivados pelas recentes reformas constitucionais que poderiam consolidar o longo mandato do presidente Faure Gnassingbé. 

Segundo African News, a Polícia disparou gás lacrimogéneo em vários bairros de Lomé e supostamente usou cassetetes para espancar manifestantes, ferindo alguns gravemente, de acordo com imagens que parecem ser do local.

O acesso à Internet em todo o país da África Ocidental foi restrito, com plataformas de mídia social a funcionar de forma intermitente.

O risco soberano do país continua no nível severo. Ou seja, o risco do Governo não conseguir cumprir suas obrigações financeiras com credores internos e externos.

“A prevalência do risco soberano no nível severo é explicada pela manutenção do rácio do crédito ao Governo sobre crédito total e do rácio da dívida pública sobre o PIB em níveis elevados”, lê-se no relatório de estabilidade financeira do Banco de Moçambique.

De acordo com o documento, Moçambique fechou 2024 com uma dívida pública total superior a 16 328 milhões de dólares, contra 15 202 milhões de dólares, em 2023.

Relativamente ao risco soberano, prevê-se, segundo o relatório, que o risco soberano se mantenha no nível severo, decorrente da pressão sobre o endividamento público interno, que continua a agravar-se. “No curto e médio prazos, não se espera grandes flutuações para os indicadores da categoria de risco de rendibilidade e solvência, sugerindo a sua permanência no nível de risco baixo”.

A Rússia diz que o ritmo das negociações para resolver a guerra na Ucrânia depende da posição de Kiev, da eficácia da mediação dos Estados Unidos e da situação no terreno.

Nesta segunda-feira, a Rússia lançou a responsabilidade de se chegar a um acordo nas negociações para resolver a guerra na Ucrânia a Kiev e aos Estados Unidos da América.

 O porta-voz do Kremlin, citado pela imprensa internacional, declarou que o ritmo das negociações para resolver a guerra na Ucrânia depende da posição da Ucrânia, da eficácia da mediação dos Estados Unidos e da situação no terreno.

Sem explicar o que exactamente espera de Kiev ou dos EUA, o Kremlin reiterou que o fim do conflito depende também da eficácia dos esforços de mediação de Washington.

Numa altura em que não há data para a próxima ronda de negociações, a Rússia, que já controla cerca de um quinto da Ucrânia, continua a avançar gradualmente, ganhando terreno nas últimas semanas no sudeste da Ucrânia e intensificando os ataques aéreos em todo o país.

 

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, apelou aos países desenvolvidos para duplicarem os recursos destinados ao financiamento ao desenvolvimento, que tem um défice de quatro biliões de dólares.

António Guterres afirmou que o financiamento ao desenvolvimento está a afogar-se e apelou, por isso, para que os países desenvolvidos dupliquem os recursos destinados ao financiamento que, actualmente, tem um défice de quatro biliões de dólares.

O secretário-geral da Organização das Nações falava, esta segunda-feira, na abertura da quarta Conferência Internacional para o Desenvolvimento da ONU, em Sevilha, Espanha, onde estão reunidos representantes de 192 dos 193 países da organização, incluindo mais de 60 chefes de Estado e de Governo.

Guterres realçou que a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável está em perigo e dois terços das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estão atrasados.

“Alcançá-los requer uma inversão de mais de quatro biliões de dólares por ano. Não é só uma crise de números, mas de pessoas que passam fome ou crianças sem acesso às vacinas ou à educação. Estamos aqui em Sevilha para mudar o rumo”, disse Guterres citado por RTP.

O secretário-geral da ONU considerou também essencial mudar o sistema mundial da dívida pública, que considerou insustentável, injusto e inacessível para os países em desenvolvimento, sendo um bloqueio ao crescimento sustentável.

Os Estados Unidos da América, que cortaram a ajuda ao desenvolvimento desde que Donald Trump voltou à Presidência do país, em Janeiro, é o único país ausente em Sevilha.

O terrorismo está a retardar a construção de uma barragem para a captação de água que deverá abastecer o distrito de  Mueda, uma vila com uma antiga e grave crise do precioso líquido.

O município  de Mueda já havia encontrado uma solução para a crónica crise de água potável na vila, a construção de uma barragem sobre o rio Muela, mas, com a intensificação dos ataques terroristas, o projecto ficou paralisado.

A situação de segurança no norte de Cabo Delgado continua crítica, mas o presidente do município de Mueda tem ainda esperança de resolver o crónico problema de água potável na vila, dentro dos próximos dois anos.

A construção da barragem sobre o rio Muela é um projecto antigo e até ao momento  é considerada a  única solução para resolver o problema de água potável em Mueda, uma vila onde a luta diária da população é ter água em casa. 

O Presidente da República, Daniel Chapo, encorajou, este domingo, a comunidade moçambicana residente em Espanha a manter vivo o orgulho nacional, o patriotismo e o compromisso com os valores e interesses de Moçambique, onde quer que se encontrem. 

“Temos que continuar com este orgulho de sermos moçambicanos, sermos patriotas, continuarmos a defender o interesse nacional e do povo moçambicano em qualquer local onde nós nos encontramos, em qualquer parte do mundo”, afirmou o Chefe do Estado, durante um encontro com representantes da diáspora moçambicana, no primeiro dia da sua visita ao Reino da Espanha.

Na ocasião, o Presidente da República partilhou a situação política, económica e social de Moçambique, com destaque para os esforços em curso para a consolidação da paz e da estabilidade. 

O estadista destacou o papel central do diálogo como instrumento de inclusão nacional, referindo-se à assinatura, no passado dia 5 de Março, do Compromisso Político para um Diálogo Nacional Inclusivo, o primeiro acordo multilateral do género no país, já convertido em lei pela Assembleia da República. 

Chapo sublinhou que este processo de diálogo não terminou com a assinatura do acordo, e prossegue agora com a integração de todos os estratos da sociedade moçambicana. Durante o encontro, o governante fez ainda referência às celebrações do 50.º aniversário da independência nacional, ocorridas a 25 de Junho, que tiveram lugar no Estádio da Machava, o mesmo palco histórico onde, em 1975, o Presidente Samora Machel proclamou a independência de Moçambique.

O Presidente da República reconheceu ainda a existência de desafios persistentes que o país enfrenta. “Há muitos desafios ainda que temos que continuar a trabalhar, como a questão do combate à corrupção, que é um mal que afecta e infecta a nossa sociedade”, disse, acrescentando que também há preocupações com crimes transnacionais como o branqueamento de capitais e os raptos, que impactam negativamente no desenvolvimento nacional. 

A comunidade moçambicana residente em Espanha expressou a sua gratidão pela oportunidade de encontro com o Chefe do Estado e pela atenção dada às suas preocupações. Revelou ainda que têm organizado regularmente encontros para debater formas de contribuir, dentro das suas possibilidades, para o desenvolvimento nacional, mantendo o compromisso com a terra de origem. 

No final do encontro, o Presidente Chapo manifestou satisfação ao constatar que há moçambicanos que, apesar de viverem na Espanha, continuam ligados ao país e a contribuir activamente. 

Dane Kondić oficialmente contratado pelo governo moçambicano como Presidente da Comissão de Gestão Executiva da Linhas Aéreas de Moçambique foi, este sábado, anunciado como novo Presidente do Conselho de Administração  que vai liderar o processo de recuperação da companhia aérea Air Botswana.

Duas transportadoras nacionais africanas numa só esperança. A nomeação de Dane Kondić para conduzir  e reestruturar a Linhas Aéreas de Moçambique foi vista como uma decisão estratégica depois das sucessivas tentativas de resgate falhadas.  

A nomeação no país ocorreu em maio deste ano, com um mandato inicial de 12 meses. Kondić chega com a missão de transformar a LAM, enfrentando uma realidade de dificuldades financeiras e atrasos operacionais. A escolha do governo moçambicano recaiu sobre o executivo em razão de seu histórico consolidado no setor de aviação internacional, incluindo passagens marcantes por companhias Air Serbia onde liderou a transformação da antiga Jat Airways num projeto moderno e rentável.  

Através das suas páginas oficiais, a Air Botswana, empresa que enfrenta desafios semelhantes, incluindo frota limitada, baixa competitividade regional e limitações financeiras, anunciou a contratação de Dane Kondić como novo Presidente do Conselho de Administração.       

A decisão, conforme autoridades botswanesas, foi motivada pela necessidade de um gestor experiente capaz de reverter anos de ineficiências e reposicionar a companhia no mercado regional da África Austral.

E desta forma Dane Kondić acumula  duas  funções em duas empresas com contextos distintos. O  Conselho de Administração da LAM, composto pelos novos accionistas, CFM, HCB e EMOSE ainda não se pronunciou sobre o assunto. 

 

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