No âmbito da exposição “Madjoni-Djoni – Retratos de Mineiros e Famílias Moçambicanas na África do Sul”, Nuno Silas, autor da mesma mostra, em colaboração com os Centros Culturais Franco-Moçambicano (CCFM) e Moçambicano-Alemão (CCMA), apresenta e modera a conferência “Migração e Movimentos de Resistência: A Jornada e os Desafios”, que terá lugar no Auditório do CCFM, na Sexta-feira, 14 de Fevereiro, às 11h, antecedida de uma visita guiada à exposição, às 10h.
De acordo com a organização, a conferência visa promover um espaço de reflexão e debate sobre as dinâmicas da migração e as formas de resistência que surgem em contextos de deslocamento, impulsionados por questões económicas, políticas, sociais ou ambientais. Com um olhar atento à migração de moçambicanos e outros africanos, o evento abordará especialmente as formas de resistência associadas a esses movimentos migratórios e suas repercussões culturais, artísticas, literárias e sociais.
Com uma abordagem interdisciplinar, avança uma nota de imprensa, a conferência propõe uma análise dos efeitos e consequências da migração, tanto nos territórios de origem como nos de destino. Artistas, académicos e investigadores das áreas de literatura, música, cinema e antropologia estarão presentes, enriquecendo o debate e trazendo diversas perspectivas sobre os desafios enfrentados pelos migrantes, bem como as formas inovadoras de resistência e adaptação que surgem ao longo do processo.
O evento oferece uma oportunidade para explorar a experiência migratória e reflectir sobre as trajectórias de resistência que marcam a luta pela dignidade, identidade e pertença.
Cerca de 70 trabalhadores, entre motoristas e cobradores da Cooperativa dos Transportadores do Corredor 2 de Boane (COOPTRAB) paralisaram suas actividades, esta segunda-feira, alegadamente, porque não são considerados pelos seus patrões.
Com os autocarros parqueados, os transportadores decidiram cruzar os braços e reclamar, a começar pela falta de contractos: dizem que trabalham há anos, mas nunca assinaram um contractos.
“Por causa disso, os patrões mandam-nos parar de trabalhar sem mais e sem menos. Quando não conseguimos fechar a receita do dia, mandam-nos mensagem e dizem não volta mais para aqui.Temos, ainda, o caso do pagamento do INSS, eles nunca descontaram, como é que faremos quando formos a reforma?!”, mencionou Elias Chilaule.
Além destas duas reclamações, os motoristas e cobradores queixaram-se de problemas no pagamento de salários. Actualmente, recebem diariamente, e porque não aceitam este método, exigem pagamento mensal.
João Mboane explicou que o acordo de pagamento diário surgiu na época da pandemia da COVID-19, porque na altura, havia dificuldades para “fazer a receita” diária, mas a situação continua, quatro anos depois da pandemia.
“Aceitamos, porque na verdade a situação não estava boa, porque era normal trabalhar hoje e não trabalhar amanhã. Entendemos, a corona já passou, já vai quase 4 anos, 5 anos. Eles nunca nos dizem nada, nós queremos voltar ao normal e receber mensalmente”, reivindicou Mboane.
Por conta da situação os gestores da cooperativa estiveram reunidos, reconhecem a existência de problemas, mas ainda assim, mostraram-se surpreendidos com a paralisação das actividades, uma vez que os seus trabalhadores nunca tinham apresentado, formalmente, as reclamações.
O Vice-Presidente da COOPTRAB justifica que sobre os contractos, todos os trabalhadores tiveram acesso, antes de iniciarem com as suas actividades, entretanto, uns não quiseram assinar e outros levaram para casa mas nunca devolveram e, por isso, decidiram trabalhar na “ base da boa fé”, sem imaginar que “hoje” seria problema.
“As receitas baixaram demais, e entre não pagar e ser um mal pagador, preferimos conversar com eles e pedimos para pagar diariamente. Claro que o tempo de COVID-19 passou, mas ainda assim, a situação do país não está boa. O valor que eles recebem diário, se guardarem até o final do mês, têm cerca de 13 mil meticais e a única diferença é que em vez de ser eu, gestor, a juntar para no final do mês lhe dar, eu lhe dou diariamente para eles juntarem sozinhos”, rebateu Constantino Jotamo.
Os gestores pediram 10 dias para resolver os problemas, e garantiram que no dia 21 deste mês, voltaram a sentar os os trabalhadores para conversar, mas apelam aos mesmos que retomem as actividades.
Quatro campas de um cemitério tradicional no bairro Mateus Sansão Muthemba em Tete desabaram por conta da erosão provocada pelas chuvas. Entretanto, familiares de entes queridos sepultados no referido Cemitério, consideram a situação de imoral e pedem a rápida correção do problema.
A cidade de Tete registou, nas últimas vinte 24 horas, muita chuva, acompanhada de ventos fortes. O fenómeno não poupou nem os mortos. É que parte dos solos de um cemitério tradicional conhecido como cemitério Chimadzi cedeu, e quatro túmulos afundaram por conta da erosão causada pelas chuvas.
Moradores e familiares de entes queridos, sepultados no referido Cemitério, relataram que o problema de erosão é antigo, mas, neste ano, foi mais grave, pois, pela primeira vez, houve desabamento de túmulos.
A falta de um muro de vedação no cemitério também preocupa os moradores que habitam e exercem trabalhos nas proximidades, pois alegam que nunca tinham visto o cemitério tão abandonado. Aliás, na altura que gravamos esta matéria de reportagem, um rebanho de cabras, invadiu o cemitério e causou estragos nas campas.
Já na cidade de Moatize, os cemitérios sob gestão do município apresentam um cenário crítico de falta de manutenção e higiene. O capim e o lixo tomaram conta de muitos túmulos, transmitindo a ideia de abandono. No cemitério municipal do bairro 5, por exemplo, parte das campas, sobretudo de crianças, apenas têm cruzes e outros objectos.
Assustados com o cenário, familiares de entes queridos, dizem estar arrependido de terem sepultado seus parentes no referido cemitério
Sobre o assunto, o presidente do conselho municipal de Moatize, Carlos Portimão, culpa os os próprios familiares.
Refira-se que em 2023, o município de Tete fez saber que estava um plano de requalificação dos cemitérios municipais e tradicionais.
Está interrompida a transitabilidade na estrada N322 (Madamba-Rio Chire), devido à erosão resultante da chuva, no distrito de Mutarara, em Tete. A Administração Nacional de Estradas explica que a interrupção aconteceu no “drift misto sobre o rio Macalanga, do lado do distrito de Mutarara”.
Equipas técnicas da Delegação Provincial de Tete encontram-se no terreno a fazer intervenções para assegurar a transitabilidade, enquanto decorrem acções de mobilização dos equipamentos e materiais para a reparação dos danos.
A Administração Nacional de Estradas recomenda aos utentes das estradas em geral, para a “programação das deslocações e transporte de passageiros com observância redobrada das medidas de precaução na época chuvosa e em locais de fraca visibilidade, sobretudo, em locais alagados e na aproximação de estruturas de drenagem, como pontes, pontões, aquedutos e drifts”.
A instituição apela igualmente à não circulação de veículos com peso total acima de 10 toneladas em tempos chuvosos em estradas terraplanadas e recomenda o acompanhamento da informação disseminada pelas entidades competentes.
A população do bairro do Vaz, na cidade da Beira, bloqueou, nesta segunda-feira, a Estrada Nacional Número seis (EN6), por mais de uma hora, exigindo a reposição de uma ponte pedonal, destruída por um camião de carga há cerca de três meses.
A principal via que dá acesso ao centro da cidade da Beira, a EN6 ficou intransitável na manhã de hoje, por mais de uma hora, quando a população residente no bairro do Vaz colocou barricadas ao longo da via, exigindo ao governo a reposição de parte do tabuleiro de uma ponte pedonal, derrubada por um camionista em Novembro do ano passado. A população exigia também a iluminação da estrada.
A área bloqueada é de um trânsito muito intenso, principalmente nas horas de ponta, facto que preocupa os pais e encarregados de educação, que são obrigados a acompanhar os filhos para as escolas.
O bloqueio da via originou uma longa fila de viaturas na faixa que dá acesso ao centro da cidade da Beira, o que obrigou algumas pessoas a abandonarem os transportes semi-colectivos e seguirem a pé até aos seus destinos.
A polícia foi mobilizada para o local, juntamente com técnicos ligados à manutenção da estrada, que prometeram que o tabuleiro da ponte pedonal em causa será reposto dentro de 15 dias.
As barricadas foram removidas e a circulação voltou a normalidade, mas a população avisou que caso a ponte não seja reposta no prazo prometido a via voltará a ser bloqueada.
A REVIMO, responsável pela manutenção da estrada, deu garantias que ainda nesta semana a ponte pedonal será reposta.
O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) alerta para a ocorrência de chuva moderada a forte acompanhada de trovoadas severas e vento com rajadas, que poderá cair a partir do final do dia de hoje, nas regiões sul e centro do país .
De acordo com o INAM, os distritos das províncias de Tete, Manica, Sofala, na região centro do país e os distritos das províncias de Gaza, Inhambane, Maputo Cidade e província de Maputo poderão ser os mais afectados com o mau tempo.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que está “comprometido em comprar e possuir” a Faixa de Gaza, embora tenha convidado outros países da região a reconstruir o enclave palestiniano.
“Quanto à reconstrução [da Faixa de Gaza], podemos dá-la a outros Estados do Médio Oriente para construírem partes (…) Outras pessoas podem fazê-lo sob os nossos auspícios, mas estamos empenhados em possuí-la, tomá-la e garantir que o Hamas não a reocupa”, disse Trump aos jornalistas.
Pouco depois, o Hamas condenou as declarações do Presidente norte-americano.
“Condenamos as declarações de Trump sobre comprar e possuir Gaza’, que reflectem uma profunda ignorância sobre a Palestina e a região. Gaza não é uma propriedade que possa ser comprada e vendida, é parte integrante da nossa terra palestiniana ocupada”, disse Izat al-Rishq, um dirigente da ala política do Hamas.
Num comunicado divulgado pelo jornal ‘Filastín’, ligado ao movimento islamita, Al-Rishq salientou que a Faixa de Gaza “pertence ao seu povo e não o abandonará”.
A única forma de os palestinianos abandonarem voluntariamente o enclave é se puderem regressar às casas nas cidades e vilas que Israel ocupou em 1948, acrescentou o dirigente.
“Tratar a questão palestiniana com a mentalidade de um agente imobiliário é uma receita para o fracasso, e o nosso povo vai frustrar todos os planos de deslocação e deportação”, disse Al-Rishq.
Na terça-feira, Trump propôs expulsar mais de dois milhões de pessoas que vivem na Faixa de Gaza e transformá-la numa “Riviera do Médio Oriente”, gerando protestos globais, sobretudo no mundo árabe.
O Presidente dos Estados Unidos anunciou a ideia numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que a saudou como “a primeira boa ideia” que ouviu sobre o que pós-guerra no enclave devastado.
Também no domingo, o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que ninguém tem o poder de expulsar os habitantes da Faixa de Gaza, rejeitando o plano de Trump.
O príncipe Karim al Hussaini, 49.º imã hereditário dos muçulmanos ismaelitas, foi hoje sepultado no cemitério da família, na província de Assuão, no sul do Egito.
O funeral de Aga Khan IV, que morreu na terça-feira aos 88 anos, em Lisboa, foi realizado na presença de dezenas de familiares e seguidores, poucas horas após a sua chegada a Assuão, onde foram recebidos por altos responsáveis egípcios, incluindo o governador da província, Ismail Kamal.
Kamal, acompanhado pelo diretor do Aeroporto Internacional da cidade, o general Ahmed al Baz, recebeu o avião, que aterrou cerca das 12:00 (hora local) e que transportava o corpo de Aga Khan, bem como outro voo com 80 pessoas, entre familiares – incluindo o seu sucessor, o príncipe Rahim Aga Khan V – e membros da comunidade ismaelita.
O funeral teve lugar numa zona privilegiada da província, onde se encontra o mausoléu familiar que abriga os restos mortais do seu antecessor e avô, Aga Khan III – falecido em 1957 -, e da esposa, Begum Om Habibeh, que morreu em 2000.
Segundo a Presidência epícea, o ministro da Aviação ordenou “que fossem disponibilizadas todas as facilidades para receber o corpo do falecido”, e as autoridades aeroportuárias de Assuão tomaram “todas as medidas necessárias para assegurar uma boa receção e organização da chegada e saída das delegações que participaram nas cerimónias fúnebres”.
No sábado, realizou-se em Lisboa um funeral privado com cerca de 300 pessoas, com a presença de personalidades como o rei emérito de Espanha, Juan Carlos I, e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau. Participaram também o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel.
As exéquias ocorreram sob um forte dispositivo policial no Centro Ismaelita.
A capital do país, concretamente o pavilhão do Estrela Vermelha, será palco do Campeonato Africano de Boxe da zona IV, segundo deu a saber a Federação Moçambicana da modalidade.
A prova regional, que também conta para a pontuação rumo aos Jogos Olímpicos de 2028, vai contar a com a participação de países da região, com destaque para a África do Sul, Angola, Zimbabwe, Zâmbia, Lesotho, Namíbia, Tanzania e Malawi, para além do país anfitrião, Moçambique.
Para esta competição ainda não foi divulgada a lista dos pugilistas que vão representar o país, mas sabe-se que não vai fugir daqueles que têm estado a combater nestas provas, entre eles Yassine Nordine, Ivo Gonçalves, Armando Sigaúque, Vuzane Máquina, Edison Cumbane, Lázaro Come, Paulo Jorge, José Azarias, Tiago Muchanga, Abdul Francisco, Yanud Ibraimo, Abílio Júlio, Miguel Microsse, Alfredo Muzimba e Manuel Paulo, em masculinos, para além de Fidelicia Cumbe, Helena Bagão, Benilde Macaringue, Telma Mathule, Jéssica Ubisse, e as olímpicas Alcinda Panguana e Rady Gramane, em femininos.
A aposta da Federação Moçambicana de Boxe nesta prova é colocar o maior número de pugilistas nas finais das diversas categorias, bem como conquistar o maior número de medalhas, com vista a manter a sua hegemonia na modalidade, ao nível da região.
O Campeonato Africano de Boxe da zona IV terá lugar de 26 de Fevereiro a 2 de Março deste ano.
Com a época 2024/25 já iniciada com a pré-época das equipas que vão competir em diversas provas, quer nacionais quer provinciais, as competições também começam a ser projectadas.
Ao nível da Cidade de Maputo, o Campeonato Provincial, ou simplesmente o torneio de abertura, a Liga JogaBets, vai arrancar a 22 deste mês de Fevereiro, segundo confirmação do presidente da Associação de Futebol da Cidade de Maputo, Amílcar Jussub.
Falando no programa televisivo da Stv, o Mais Desporto, Jussub disse que a prova vai ser disputada por 16 equipas, tal como foi definido em assembleia geral, como forma de gerir melhor a prova e conter custos.
Trata-se das três equipas do Moçambola, Black Bulls, Ferroviário e Costa do Sol, e outras tantas da segunda divisão, nomeadamente Maxaquene, Desportivo, Vulcano, União Desportiva de Zimpeto, 1º de Maio, Estrela Vermelha, Mahafil, Académica, Liga Desportiva, Nacional, Águias Especiais, Ntsondzo, Ferroviário das Mahotas e Matchedje.
As equipas serão divididas em duas séries de oito equipas cada uma, tal como aconteceu no ano passado, sendo que a prova deste ano será disputada em menos tempo do que nos anos anteriores.
“Temos de entregar as equipas que vão disputar o Moçambola e a Supertaça até dia 22 de Março, por isso a prova deste ano será mais curta. Teremos de realizar jogos no fim-de-semana e no meio de semana para permitir correr com a prova e tentarmos realizar a final em finais de Março”, disse Amílcar Jussub.
Em termos de premiação, o presidente da Associação de Futebol da Cidade de Maputo confirmou que os vencedores serão premiados, não só com medalhas e taças, mas também com premiação monetária, sem no entanto avançar os valores envolvidos, garantindo apenas que vem do patrocinador oficial, a JogaBets.
Assim, o sorteio para a prova da capital está marcado para esta sexta-feira, na sede da colectividade.
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