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As mortes aumentam a cada dia na cidade costeira de George, na África do Sul, na sequência do desabamento de um prédio em construção na Segunda-feira passada. De ontem para hoje, passou de 30 para 33 o número de óbitos. Apesar das constantes buscas o número de desaparecidos mantém-se em 19.

Quase uma semana depois da tragédia ocorrida no local onde se erguia um prédio na cidade de George, na África do Sul, o número de mortes aumenta a cada dia. De 30, de que se falava até esta terça-feira, as mortes já totalizam 33, de acordo com a mais recente atualização.

Nesta cidade, que dista a mais de 400 quilómetros a leste da Cidade do Cabo, as autoridades municipais afirmaram em comunicado que das vítimas, 18 é que foram identificadas até agora, das quais há quatro moçambicanos.

Mais de 600 equipas de resgate estão envolvidas nas buscas e as investigações estão em andamento para apurar as causas e os responsáveis ​​pelo desastre.

 

 

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Os suspeitos do assassinato do agente da Polícia de Guarda Fronteira em Manica, também são agentes da Ordem e Segurança Pública. A Comadante da PRM naquela província central garante que caso se comprove o envolvimento dos dois agentes no crime haverá responsabilização.

Assassinado a tiros, o corpo de Anibal Mendonça foi encontrado a flutuar sobre o rio Messica. Cerca de dois meses depois, as investigaões indicam que o crime pode ter sido orquestrado por “colegas”, que agora estão a contas com a justiça.

“São dois polícias e agora esperamos que hajam evidências que os ligue ao ao crime” referiu Lurdes Mabunda.

Sobre o baleamento ocorrido há dias a um agente da Polícia de Trânsito, após ter sido supostamente flagrado a receber dinheiro com um Investigador do Gabinete Central de Combate a Corrupção, a comandante, apesar de não saber ao certo o que terá acontecido, disse que foi apenas um “incidente de trabalho”.

“Estamos a eferir no momento de quem a responsabilidade daquele acto, os colegas foram identificados e estámos apurar os factos para a devida responsabilização”, revelou.

Outra questão comentada por Mabunda foi “assalto as instituições da administração da justiça” onde de forma metaforica denunciou que o crime teve envolvimento de funcionários da instituição.

“Para que um órgão como aquela seja assaltado ou vandalizado é preciso também ter em conta aquela máxima de que: para que o feiticeiro entre é preciso dentro de casa também haja um feiticeiro”, explicou.

Os pronunciamentos foram feitos no quadro das celebrações do Dia da PRM celebrado a 17 de Maio.

Moradores do bairro do Macurungo, na cidade da Beira, estão a inviabilizar a construção de vala de drenagem e exigem que a edilidade discuta primeiro com eles a execução do projecto, que no seu entendimento, em vez de melhorar está a contribuir para inundar ainda mais uma parte do bairro.

A vala em construção, que liga o bairro de Macurungo ao resto da cidade incluindo o hospital local, começou como uma benfeitoria que deveria permitir o escoamento das águas, mas com o passar do tempo e com as chuvas, mostrou o contrário. Só é uma mais-valia para uma parte do bairro, e noutra, aumentou o sofrimento por inundações.
Para os moradores, a obra deve ser repensada com vista a beneficiar a “todos” e só daí poderá retomar.

“Estamos a pedir direitos iguais, todo nós somos pessoas, não é há quem tem maiores direitos, pedimos que venham reconstruir a pensar em todos nós, pois nós aceitamos a confiar numa boa gestão municipal”, disse Lina Gabriel.

O discurso é o mesmo por parte dos moradores de Macurungo, aliás, alguns arriscam-se dizer que não deve ser retomada por não estar a trazer benefício algum. “Estámos a passar mal e não precisámos desta vala. Se vierem novamente abrir nós vamos tapar novamente com pedras”, acrecsentou Luisa Manuel.

Alguns moradores reconhecem que apesar de não estar a trazer benefícios, a intenção do Município foi boa, mas o que falhou foi o plano de execução.

“Antes de abrirem esta cova deviam ter analisado para saber como é que seria. Agora que está assim, não sei como as ambulâncias passam, porque esta é única via de Macurungo pavimentada e única rua que está boa”, referiu Chandú Vicente.

Por sua vez, o município da Beira, através do seu vereador, Getúlio Manhique garantiu que vai sensibilizar os moradores para que entendam a importância da vala de drenagem, pois trata-se de um sistema que pretende potenciar o escoamento das águas das chuvas rápida e ordenadamente.

Depois de um ligeiro esquecimento, a Variola dos Macacos tornou a ser preocupação na República Demócratica do Congo, onde surgiu uma nova versão mais mortal. A revelação foi feita pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos que apela uma uma acção global urgente.

Segundo a agência, durante 2023 e até agora, cerca de 19.900 casos da Clade I, a versão mais mortal do vírus, foram registados em 25 das 26 províncias da RDC, que resultaram em pelo menos 975 mortes.

Por forma a mitigar os impactos, os Estados Unidos pede ao Mundo para ajudar urgentemente aquele país da África Central, que por sinal, foi onde se registou o primeiro caso em 1970, ano que afectou também, mais 10 paises africanos.

Durante decádas não gerou grandes preocupações fora de África, mas em 2003, registou-se o primeiro surto nos Estados Unidos da América com 87 casos confirmados.

Em 2022, a doença atingiu o nível máximo de atenção com vários casos no Reino Unido, que por via do contágio, para além de quase todo o continente europeu, a doença se espalhou pelo mundo.

Ainda em 2022, até 19 Julho já haviam mais de 14.500 casos confirmados em 70 países, ao que em menos de uma semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarou Emergência de Saúde Global.

De acordo com a imprenssa internacional, o pedido dos EUA, para além de proteger a República Democrática do Congo tem também por objectivo mimizar a propagação da estirpe mortal a outros países.

Até ao presente momento não há registo de ocorrência da varíola dos macacos em Moçambique.

Hipólito Hamela alerta para a necessidade de melhorar as negociações contratuais, no quadro da implementação da lei do conteúdo local, para que as Multinacionais gerem mais empregos e renda no país. O economista falava em entrevista ao espaço Noite Informativa, da STV.

“O conteúdo local não deve ser visto sob ponto de vista legal, mas do ponto de vista de valor acrescentado, geração de renda e de empregos para os moçambicanos”, foi com estas palavras que o economista teceu críticas à forma como o conteúdo local tem estado a ser implementado no país.

A ferramenta criada para promoção do desenvolvimento, por via da facilitação de acesso das empresas e cidadãos nacionais à oportunidades relacionadas com a exploração de recursos extrativos, através do fornecimento de bens e serviços multinacionais não está a ser devidamente explorada, de acordo com o pensamento do economista.

Hamela entende que falta “visão” para que o conteúdo local seja uma realidade em Moçambique. A fonte explicou que é preciso que o país siga o caminho de outras referências, como a de Tanger Med, em Marrocos, por exemplo.

“O rei Marroquino ofereceu as melhores condições para que as empresas Renault e Peugeot instalassem as suas empresas na França, no entanto ele impôs algumas condições. A primeira é que os fornecedores fossem locais, então, visto que em Marrocos não havia empresas para fornecerem tudo o que era necessário, foi necessário que os fornecedores instalassem as suas empresas em Marrocos, independentemente do seu país de origem”, explicou.

Hamela citou alguns investimentos em Moçambique que, a seu ver, teriam sido ideais para uma cadeia de produção capaz de envolver nacionais e gerar mais renda e empregos.

“Aqui em Moçambique, temos a Sasol, temos a Total Energy, temos a Mozal e os acordos já foram feitos, por isso, já não temos mais como voltar para trás, se não podem pensar que o país não é sério, mas há ainda muitos campos que vão ser leiloados, sejam de gás ou outros minérios, então uma das primeiras condições devia ser essa”.

O economista foi mais longe. “A kenymare importa, anualmente, cerca de 100 milhões de dólares para serviços, bens, comida e outras coisas, isso tudo se for produzido em Moçambique, seja por empresas sul africanas, australianas, onde for, vai gerar maiores empregos. Portanto, a abordagem deve ser criar emprego em Moma, criar emprego em Vilankulos, em Palma e gerar renda”, finalizou.

 

Oito dias depois do Comandante-Geral da PRM ter assumido que existem agentes da Polícia envolvidos em esquemas de raptos e assaltos, o presidente da Associação Moçambicana de Polícias, Nazário Muanambane, aponta que uma das principais razões para essas práticas por parte dos agentes da corporação é o atraso de salários.

“Os políciais são seres humanos e estão inseridos nesta sociedade, eles têm família e precisam dar assistência às suas crianças. Os políciais têm seus compromissos pessoais. Quando eles não são pagos salários, tudo é possível.” disse Muanambane.

Além dos atrasos salariais, Muanambane fala também da desmotivação movida pela falta de infra-estruturas em condições para o trabalho.

“Também temos vindo a assistir a degradação das infraestruturas, onde os nossos agentes estão a exercer as suas funções. Todos esses elementos acabam influenciando no bom desempenho e moral que se almeja.” concluiu.

Muanambane falava esta sexta-feira na cidade de Maputo, durante a cerimónia de celebração dos 49 anos da criação da PRM, uma força que segundo o Ministro do Interior, Pascoal Ronda, deve melhorar a capacidade de combate a criminalidade.

O treinador espanhol, Inaki Garcia, é o novo seleccionador nacional de basquetebol sénior feminino. A confirmação foi feita , hoje, pelo presidente da Federação Moçambicana de Basquetebol (FMB), Paulo Mazivila, em conferência à imprensa.

Segundo Mazivila, a equipa técnica deve ser anunciada nos próximos dias.

A pré-convocatória de 20 atletas será anunciada na próxima terça-feira.

Garcia vai chegar ao país na primeira quinzena do próximo mês, numa altura em que a selecção já terá duas semanas de trabalho de preparação, atendendo que o arranque está agendado para dia 1 de Junho.

“O seleccionador nacional já começou a contactar as atletas, pois as conhece muito bem, tendo em conta que já trabalhou no país”, disse Paulo Mazivila, explicando que a aposta num técnico estrangeiro tem a ver com o facto de os nacionais previligiarem jogadores dos seus clubes nas convocatórias.

A selecção nacional vai observar um estágio pré-competitivo: um mês nos EUA, concretamente em Texas, ou uma outra cidade ainda por identificar, de onde a delegação irá partir para México, dias antes do arranque do torneio pré-qualificativo.

Recorde-se que Inaki Garcia foi campeão nacional de basquetebol sénior masculino pelo Maxaquene, em 2010. Depois dessa façanha, foi indicado seleccionador nacional de basquetebol sénior masculino. Em 2011, levou Moçambique aos quartos-de-final da prova do Afrobasket.
No mesmo ano, foi responsável pelo segundo lugar alcançado pela selecção nacional de basquetebol sénior masculino, nos Jogos Africanos de Maputo.
Trabalhou, igualmente, como assessor técnico da equipa sénior feminina do Ferroviário de Maputo que, em 2017, perdeu com o 1 de Agosto na final da Taça dos Clubes Campeões Africanos de Basquetebol, em Luanda, Angola.

Mélio Tinga e Eduardo Quive lançaram, esta quarta-feira, “Névoa na Sala” e “Mutiladas”, numa cerimónia que fez um casamento perfeito entre livros, poesia e música. Os jovens escritores oferecem, assim, ao leitor um romance e um conjunto de Contos, para refletir sobre as marcas psicológicas do terrorismo em Cabo Delgado e a violência urbana em Maputo.

Em “Névoa na Sala”, Mélio Tinga colocou três vozes distintas a explorar sentimentos como dor, amor e morte.

O romance narra a história de um homem envolvido, acidentalmente, nas trincheiras de uma guerra, no Norte do país. Guiado por um morto, ele retorna para encontrar seu pai à espera.

O autor do livro explica que é possível fazer um paralelismo entre o que acontece no norte do país, com o terrorismo, e o que acontece no livro. E acrescenta que: “O que essa guerra causa ao nível psicológico das pessoas, chama atenção ao que nós poderiamos fazer depois da guerra. Nós reconstruímos só os espaços físicos, as cidades e vilas, mas também precisamos reconstruir o ser humano”.

O Jornalista e escritor, Eduardo Quive, juntou onze contos em “Mutiladas” e, numa escrita breve, intensa e provocativa refletiu sobre a sociedade cada vez mais marcada por tragédias cotidianas, onde a violência e a indiferença se tornam manifestações de desumanidade.

“Estas coisas todas não são normais e não devem ser normalizadas”, disse Quive.

O Lancamento duplo aconteceu no Centro Cultural Franco-Moçambicano, na cidade de Maputo.

O membro do Conselho Nacional da Renamo, Manuel de Araujo, edil de Quelimane, disse que todos devem aceitar a decisão do congresso em relação a escolha do presidente do partido, pois foi um processo que ocorreu de forma justa e leal.

Manuel de Araujo destacou que o desafio pós-congresso é a proposta de composição do conselho jurisdicional, do conselho nacional e, por último, a proposta da composição do conselho nacional do partido.

“O presidente Ossufo disse que queria trabalhar com os antigos candidatos e queria unir o partido. Eu penso que o primeiro teste vai se verificar na composição das listas, se as listas reflectirem uma multiplicidade e uma convergência estará dado o primeiro passo para que todos juntos trabalhemos, para que no dia 9 de Outubro, consigamos aquele que é o desejo da maioria dos moçambicanos”, disse De Araújo.

O membro do Conselho Nacional da Renamo explicou que, por agora, Ossufo Momade foi eleito apenas o presidente da Renamo, não o represetante do partido para as eleições presidenciais.

“Que eu saiba, não foi declarado candidato para as eleições, foi eleito presidente do partido, portanto, vamos esperar que as coisas se desenrolem. Foi eleito presidente do partido e tem todo o mérito, porque foi um processo justo e leal, agora, vamos esperar as restantes deliberações”, acrescentou.

O antigo Secretário-Geral da Renamo, Manuel Bissopo, sugere que Ossufo Momade mude as suas estratégias de liderança e que melhor defina as prioridades da formação política.

Manuel Bissopo diz acreditar que as coisas possam mudar dentro do partido Renamo, no entanto, cabe a Ossufo Momade adoptar uma postura diferente. 

“Tenho que ter esperanças que algo pode vir a mudar, mas tudo depende dele. O meu desejo é que ele mude de estratégia em relação a utilização das pedras e da definição de prioridades, entre outras coisas que ajudam a unir mais o partido e a  torná-lo mais credível”, disse.. 

Bissopo acrescentou que, como quadros da Renamo, todos estão a mostrar disponibilidade para fazer o trabalho, através da participação no processo, mas cabe ao presidente “jogar as pedras para o sucesso do partido”. 

O antigo Secretário-Geral da Renamo explicou ainda que as falhas anteriores de Ossufo Momade podem ser justificadas pelo facto de ele ter tomado o poder logo depois da perda de um grande líder, mas espera que os passados cinco anos lhe tenham servido de aprendizado.

 “Se calhar acabávamos de perder um grande líder, e ele não estava preparado para lidar com as diferenças, mas sinto que nos últimos anos, ele aprendeu muito com as falhas”.

De referir que Manuel Bissopo foi, numa primeira fase, impedido de fazer parte do congresso, e só pouco antes das 16 horas é que conseguiu fazer parte do evento, como mandatário do candidato Elias Dhlakama.

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