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O ex-presidente sul-africano Jacob Zuma não poderá concorrer às eleições nacionais marcadas para 29 de maio. O Tribunal Constitucional decidiu que Zuma era inelegível devido à sua pena de prisão de 15 meses por desacato, em 2021, depois de se recusar a testemunhar durante um inquérito sobre corrupção governamental.

A decisão do tribunal anula a vitória do recurso de Zuma na Justiça Eleitoral, que inicialmente lhe permitiu concorrer. O Tribunal Constitucional baseou a sua decisão numa secção da Constituição que desqualifica candidatos condenados a mais de 12 meses de prisão.

Esta exclusão marca um final decepcionante para a saga jurídica de Zuma, que regressou à cena política no ano passado ao criar o partido MK. Apesar desta exclusão, a popularidade de Zuma poderá permitir ao seu partido corroer alguns dos votos do ANC, no poder há 30 anos na África do Sul.

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O Serviço Nacional de Investigação Criminal apresentou, esta segunda-feira, quatro funcionários do município de Maputo, acusados de desvios de dinheiro com recurso a recibos de pagamento. Os indiciados foram detidos na semana passada.

São quadros da edilidade, afectos aos departamentos das finanças e recursos humanos, acusados de furto de livros de recibos e falsificação de talões de depósitos, referentes a diversos pagamentos de impostos autárquicos, tais como: uso e Aproveitamento de terra, certificação para construções, dentre outros fins.

O caso já tinha sido confirmado pelo próprio edil de Maputo na semana passada, mas os quatro funcionários apresentados esta segunda-feira pelo Serviço Nacional de Investigação Criminal, negam qualquer envolvimento no crime.

De acordo com a informação avançada pelo porta-voz do SERNIC na capital do país, “ um dos detidos ocupa cargo de chefia na edilidade de maputo e a sua função no esquema, era facilitar o acesso aos livros para a emissão dos comprovativos de pagamentos da emissão dos documentos tais como: titularidade de uso e aproveitamento de terra dentre outras autorizações na alçada do Conselho Municipal de maputo”.

O SERNIC afirma estar a trabalhar para apurar o nível de prejuízo que recai aos cofres do município, mas adiante que cada acção tinha um custo acima de 50 mil meticais.

Ainda sobre a criminalidade, o Serviço Nacional de Investigação Criminal ainda não tem pistas, sequer detalhes para o esclarecimento do último rapto de um asiático ocorrido no dia 12 de Maio na Cidade de Maputo. As autoridades policiais dizem estar a usar todas as informações colhidas no local para o esclarecimento do crime. Só este ano, já houve quatro raptos na Cidade de Maputo.

As autoridades chinesas impuseram uma serie de sancoes a três empresas norte-americanas que vendem armas a Taiwan, num dia em que  novo Presidente da ilha, William Lai Ching-te, tomou posse.

As empresas General Atomics Aeronautical Systems, General Dynamics Land Systems e Boeing Defense, Space & Security foram colocadas na lista de “entidades não confiáveis”, informou a agência, citando o Ministério do Comércio chinês.

As empresas “serão proibidas de qualquer atividade de importação-exportação ligada à China e de qualquer novo investimento na China”, de acordo com a Xinhua.

Os principais executivos destas empresas estão proibidos de entrar na China e as suas autorizações de trabalho serão revogadas”, acrescentou a agência.

O anúncio surgiu no dia em que William Lai assumiu o cargo de Presidente de Taiwan, substituindo Tsai Ing-wen (2016-2024) e iniciando oficialmente um mandato no qual procurará preservar a autonomia da ilha em relação à China continental.

Lai, de 64 anos, tomou posse ao lado da vice-presidente, Hsiao Bi-khim, durante uma cerimónia realizada no Palácio Presidencial de Taiwan, na capital, Taipé.

O até agora vice-presidente da ilha pronunciou algumas palavras diante de um busto do fundador da República da China (nome oficial de Taiwan), Sun Yat-sen, e deixou o Palácio Presidencial acompanhado de Tsai, para cumprimentar os milhares de pessoas que esperavam na praça.

O Presidente da República, Filipe Nyusi, confere posse hoje, no Gabinete da Presidência da República, a Custódio Fabião Zandamela, nomeado ao cargo de Reitor da Academia de Ciências Policiais (ACIPOL).

Em seguida, o Chefe do Estado recebe uma Saudação, na qualidade de Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança, por ocasião do 49º Aniversário da Polícia da República de Moçambique, indica um comunicado recebido na nossa redacção.

O seleccionador nacional de Futebol, Chiquinho Conde, anuncia na próxima terça-feira, 21 de Maio, a lista dos 23 jogadores que vão defrontar a Somália e Guiné-Conacry, em jogos da terceira e quarta jornadas do Grupo “G” da fase de qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026.

A informação foi confirmada ao nosso jornal  por Chiquinho Conde que, devido ao facto de os Mambas terem pela frente uma dupla jornada, pretendia convocar 25 atletas.

Os jogos com a Somália e Guiné-Conacry terão lugar em Maputo e Marrocos, casa emprestada dos guineenses, nos dias 7 e 10 de Junho próximo, respectivamente.

As Forças de Defesa e Segurança da República Democrática do Congo travaram uma tentativa de golpe nos arredores da residência do ministro da Economia, Vital Kamerhe, na área de Gombe, próximo ao palácio da Nação, que abriga os escritórios do Presidente.

O porta-voz das Forças Armadas de Congo, Sylvain Ekenge, avançou que fizeram parte do golpe estrangeiros e congoleses, e que os envolvidos já não representariam mais uma ameaça ao país.

Através da rede social X, O embaixador do Japão relatou que houve um “ataque armado” na residência do ministro da Economia. Que o ministro não ficou ferido, mas dois agentes da polícia e um agressor foram mortos.

O embaixador de França relatou tiros de armas automáticas no bairro, pedindo aos seus compatriotas que evitassem a área

Há criticas em relação a prorrogação da missão militar da União Europeia (UE) em Moçambique, por não incluir o fornecimento de equipamento bélico para o combate aos insurgentes em Cabo Delgado. Comentadores do Noite Informativa, Naguib Abdula e Zito Pedro, consideram não fazer sentido que o investimento adicional de 14 milhões de euros não sirva para satisfazer as reais necessidades das Forças de Defesa e Segurança no teatro operacional.

A União Europeia prorrogou a presença da Missão Militar que assiste e treina militares moçambicanos para mais dois anos. Para o efeito, foi aprovado um orçamentro de 14 milhões de Euros, fundo que será aplicado sem incluir apoio letal.

Para Naguib Abdula o apoio da UE é apenas um negócio e não traz nenhum benefício para Moçambique. “O apoio da União Europeia é um business para eles, não há apoio nenhum para Moçambique. Moçambique não precisa de fardamentos, nem de botas, porque isso pode ser fabricado cá. Nós precisamos de material letal, nós precisamos de helicóptero, de drones, de especialização eletrónica para os nossos militares”.

O analistas sublinhou ainda a importância do conhecimento, porém, diz acreditar que Moçambique tem uma vasta experiência de guerra. “Não podemos esquecer que Moçambique começou a fazer a luta de Libertação em 1964, quando acabou, teve mais uma guerra em cima, portanto, é bom que haja treinamento, mas, para mim, não é fundamental, o fundamental é que haja material bélico”.

Abdula explicou também que, na verdade, o apoio da UE vai apenas trazer ao país novas dívidas. “O que acontece é que nos países deles há fábricas de fardamento, de capacetes, e é lá onde nós vamos comprar isso. portanto, é um dinheiro que vai e vem, mas nós ficamos apenas com dívidas”.

Abdula acrescentou que o apoio é um “oportunismo bizarro”, pois os europeus são os mais interessados na exploração do país. “Nós precisamos de tecnologia, de preparo tecnológico, de armamento para guerra de guerrilha e precisamos de inteligência. Eles podem formar os nossos jovens na área de inteligência. Agora, dizer que nós, com esse dinheiro, não podemos comprar armamento bélico, quando eles despejam todo dinheiro para a Ucrânia, e nós devemos ter só fardamento, é uma brincadeira de muito mal gosto”.

O cientísta político Zito Pedro também compartilhou da mesma ideia, apontando para os graves problemas que a falta de transparência nos acordos pode trazer ao país.
“Parece que ainda continuamos a ter acordos não transparentes, porque essas renovações, tirando um pouco a entrada da SAMIM, continuam a ser muito ocultas em termos de informações reais dos acordos, são acordos que nós não temos a real noção das cláusulas, e encorremos no risco de daqui a alguns anos descobrirmos que era uma dívida exacerbada que estávamos a contrair com esses 16 países que fazem parte desse bloco de ajuda”, disse Pedro.

Expressou também a sua preocupação em relação a apoio para assistência militar, pois, não acredita que a maior preocupação das tropas nacionais seja o fardamento. “Dos relatos que temos ouvido não são essas as reclamações dos militares, eles não se queixam de indumentária, mas de falta de material bélico, para que estejam ao nível dos insurgentes”.

Cerca de 10 mil pessoas foram deslocadas da região de Kharkiv, que está sob ataques contínuos das forças russas. Os ataques aéreos atingiram a cidade durante o dia, causando 25 feridos e duas mortes, segundo avançou o presidente da Câmara de Kharkiv, Igor Terejov.

“Um total de 9.907 pessoas foram evacuadas na região de Kharkiv”, afirmou o governador Oleg Synegoubov.

Os ataques também atingiram outros territórios, incluindo a região oriental de Donetsk, as regiões de Chernihiv e Sumy, no norte, e a região meridional de Zaporizhzhia. As equipas de salvamento disseram que 58 bombeiros e 16 unidades de equipamento combateram um grande incêndio que cobria 8.000 metros quadrados.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy também pediu a redução do uso de electricidade, depois que a Rússia intensificou os ataques a infraestruturas energéticas.
Zelensky afirmou que a “tarefa da Ucrânia é contrariar a tentativa da Rússia de expandir a guerra e impedir que o ocupante rompa a linha da frente e a nossa diplomacia”. Por isso, está a trabalhar para fornecer ao seu país mais protecção aérea. “Estamos a trabalhar regularmente com todos os nossos parceiros e estamos a convencê-los”, afirmou.

Pela primeira vez, o Azgo, o mais prestigiado festival de artes de Moçambique vai acolher no dia 25 de Maio, segundo dia do evento, uma feira gastronómica, promovida. Será um espaço de lazer onde os visitantes poderão vivenciar uma viagem gastronómica com recurso a elementos locais.

Uma Zona de Acampmaneto será também uma das atracções da festa que desta vez, deixa o coração da cidade de Maputo para desbravar Marracuene.

A decorrer no Centro Cultural e Multidisciplinar da Cumbeza, em Marracuene, a feira gastronómica acontece por ocasião do Dia de África, comemorado no dia 25 de Maio. Portanto, os pratos e cocktails criados irão reflectir a diversidade cultural e a rica história do continente, bem como a sua contribuição para o mundo da gastronomia.

Na verdade, a comida e a bebida, baseadas em ingredientes genuinamente africanos, são uma expressão vibrante da identidade e do património dos povos de cada região. Dos sabores intensos e picantes do Norte de África às delícias exóticas e coloridas do Sul. A cozinha africana é uma tapeçaria de aromas, texturas e sabores únicos.

Os cocktails de inspiração africana são, ao mesmo tempo, uma celebração da criatividade e da abundância dos recursos naturais do continente. Por isso, os bartenders africanos elevam os sabores locais a novas “temperaturas”, criando experiências sensoriais inesquecíveis.

Carlos Matecane e Justino Zavale, vencedores da terceira e quarta edições do Concurso de Barman da Diageo Moçambique, respectivamente, são alguns dos bartenders que estarão no evento. Os dois profissionais têm a tarefa de produzir receitas à base de ingredientes tradicionais como malambe, maçanica, mapflilua, piri-piri, entre outros.

Cada cocktails será acompanhado por um prato local. Enquanto os bartenders fazem as suas misturas, o Chef Couto irá harmonizá-las com uma experiência culinária inspirada em ingredientes moçambicanos, com pratos como: mucapata, xima e mandioca, só para citar alguns.

Apelidado de “Johnnie Walker Africa Day”, o espaço rotativo vai permitir aos participantes do Azgo Festival experimentar a rica gastronomia moçambicana num ambiente de “ferro e fogo” composto por uma grelha de carne com elementos de fogo e “mbenga”, bem como madeira e tijolos pintados de amarelo.

A falta de um regulador na comunicação social abre espaço para práticas de concorrência desleal, pirataria de conteúdos e a proliferação de notícias falsas. A Directora do Gabinete de Informação diz que a presença de um regulador é percebida como elemento para controlar a imprensa.

Em Moçambique há cerca de 200 canais de televisão, 300 jornais e mais de 100 rádios, entre comerciais e comunitárias, o que aumenta os desafios no ramo da comunicação social por falta de um regulador.

“Para este mundo em que a comunicação social, principalmente as televisões, fizeram uma migração efectiva, nós sentimos que é preciso colocar limites, é preciso colocar regras e é preciso definir os campos de atuação de cada uma das partes. E pensamos que um regulador da comunicação social seria aquele elemento que diria aos órgãos de comunicação social, televisões e rádios principalmente, para evitar esta questão da pirataria que foi muito bem aqui colocada, para evitar esta concorrência desleal”, disse Emília Moiane, Directora do Gabinete de Informação.

Mas o facto desta pessoa jurídica não existir é propositada e o Governo está ciente.

“É de consciência que muitos dos órgãos que estão em funcionamento neste momento no nosso país não têm as condições necessárias para o seu funcionamento. Há uma tendência a cada minuto, que não me estou a justificar, que é uma necessidade de tomar medidas contra um órgão de comunicação social, o entendimento é que se está a coartar a liberdade. Nós não temos regulador porque temos a percepção de que o Estado quer reduzir as liberdades dos órgãos”, explicou, recordando que há alguns anos que o sector tenta aprovar as leis de comunicação social e radiodifusão, mas sem sucesso.

Como resultado a pirataria, concorrência desleal e Fake News encontram um terreno fértil.

A oradora falava na conferência nacional das comunicações, no âmbito do dia mundial das comunicações.

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