Mais de 7.1 milhões de pessoas necessitam de ajuda humanitária no Mali, devido à seca, aos conflitos e à recessão económica. Só esta semana houve mais de quatro mil deslocados para a região de Menakas, em busca de acolhimento.
As condições humanitárias estão a piorar a cada dia no Mali, com a população a necessitar de ajuda humanitária urgente.
Desde o golpe de Estado, a crise política no Mali provocou a movimentação de pessoas, internamente, principalmente para a região de Menaka, norte do Mali, onde na última semana foram registadas 4.690 novas pessoas deslocadas.
O Comité Internacional de Resgate indicou que há, em todo o país, 7.1 milhões de pessoas, ou seja, cerca de 32% da população, precisando de assistência humanitária.
Através de um comunicado, a organização não governamental avançou que a pressão do aumento de pessoas deslocadas agrava a falta de comida em Menaka desde Dezembro de 2023 e faltam voos que transportem medicamentos e alimentos para aquela região.
Prevê-se ainda dias piores para o país que, mergulhado numa crise política, decidiu sair da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, CEDEAO, alegadamente por ingerência dos países membros.