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63 crianças morrem devido ao corte de oxigénio na Índia

Segundo vários meios de comunicação locais, as crianças morreram depois da empresa fornecedora de oxigénio ter cancelado as entregas ao hospital situado no norte da Índia, aparentemente por falta de pagamento de facturas na ordem de 92 mil euros.

As crianças morreram ao longo de cinco dias e a maioria eram bebés que se encontravam internados numa unidade de cuidados intensivos neonatais por encefalite. O governo, a administração hospitalar e a empresa que fornece oxigénio líquido defendem-se.

A empresa fornecedora referiu que o hospital tinha excedido sete vezes o limite da dívida acordada em contrato. E garante que avisou o hospital que tinha chegado a uma situação limite.

O governo regional nega que as mortes se devam à falta de oxigénio e aponta para as infecções causadas por falta de higiene pessoal como causa das mortes.

Os hospitais públicos indianos enfrentam diariamente grandes constrangimentos e vivem à beira da ruptura de medicamentos. Os doentes enfrentam longas filas de espera, mesmo para as intervenções mais simples, e muitas vezes são obrigados a partilhar camas.
As autoridades indianas abriram um inquérito para investigar o caso das mortes.

 

 

 

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